Sabia que a maioria de nós está no tempo verbal errado da vida?
Se vivo no passado sofro duas vezes, se vivo no futuro gero ansiedade e, em nenhum dos casos vivo o momento certo que é o agora. Na realidade vivemos no vácuo, entre um e outro, o que gera doença, insegurança, dificuldade de estabelecer o propósito de vida, desmotivação, tendência à procrastinação…
Já sentiu isso?
Nossa vida é resultado das atitudes que escolhemos tomar. Desta forma, o que define nossa realização, nosso sucesso, não é só nosso “querer”. É uma soma do querer com o agir.
Se deixarmos o “barco na correnteza” e formos levando a vida, não podemos nos frustrar com os resultados, pois dificilmente as coisas serão como gostaríamos que fossem. Afinal, se não fizermos esforço algum, temos que nos contentar com os resultados. Alcançar objetivos, querer ver nossos sonhos concretizados, desejar mudar nosso padrão de vida em alguma instância, tudo exige empenho, dedicação e muita persistência.
O grande desafio na nossa vida é nos tornarmos protagonistas de nossa história. Sair da zona de conforto, parar de criar expectativas ou viver reclamando e, arregaçar as mangas. Deixar de esperar “receitas prontas” e criar nossa própria receita. Deixar de esperar que “a situação melhore” e fazer o possível ou o impossível agora. Parar de estar sempre no tempo verbal errado. Passado não pode ser mudado, futuro não pode ser previsto. Podemos tomar o passado como aprendizagem e planejar o futuro. Mas de qualquer forma, precisamos agir para que tudo isso aconteça no momento presente.
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Somos o responsável direto por conquistas, por vitórias e por derrotas. Assumir momentos bons e ruins das nossas tomadas de decisão é que faz a diferença em nossas vidas, no nosso processo de amadurecimento e de crescimento. O sucesso é sempre diretamente proporcional ao tamanho do nosso empenho, da nossa persistência, da nossa determinação, da nossa disciplina e, como não poderia deixar de mencionar, da nossa capacidade de resiliência. A resiliência tem um papel fundamental, pois sempre nos deparamos com negativas, com frustrações, afinal estas são inerentes à vida.
Hoje não adianta apenas saber. Podemos ter muito conhecimento e não o colocar em prática, ter habilidades e não as utilizar de forma correta, e até mesmo ter atitude e não alcançar nossos objetivos ou ideais. A razão é que, antes de tudo precisamos responder à pergunta máxima em nossa vida: qual o sentido da minha existência? O que mobiliza a paixão na minha vida? Afinal, ter conhecimento e ter atitude é fundamental, porém se estiverem associadas com o saber o que quero e saber o que gosto.
Se J. K. Rowling persistisse no medo e não tirasse seus manuscritos de uma caixa, onde permaneceram por anos, milhões de leitores ficariam sem Harry Potter e ela, continuaria numa luta pela subsistência com sua filha. A escritora demorou, mas teve atitude. Estava com dificuldades, não acreditava no seu potencial, sofria, mas ao invés de continuar esperando que algo externo mudasse sua vida, buscou soluções internas, venceu os obstáculos, teve determinação, persistência e principalmente, resolveu acreditar em si e naquilo que gostava de fazer.
Para traçar a estrada de nossa vida nós precisamos nos conhecer e saber o que queremos. Saber onde queremos estar lá no fim da estrada. Saber do que gostamos mais, o que nos motiva e nos faz sentir realizados. Só dessa forma o planejamento pode ser feito com a certeza que o resultado alcançado será eficaz.
Temos a chave na mão, podemos utilizá-la ou não, o importante é assumir qualquer tomada de decisão, sem culpar outras pessoas e sem ficarmos revoltados. Podemos ser nosso maior amigo ou inimigo, a escolha é sempre nossa.
E agora? Vamos escolher sair do vácuo?