Sou adepta da paz. Sou contra a violência, contra qualquer tipo de situação que constranja outra pessoa apenas para prejudicá-la.

Eu não aceito o que não quero, não fico em cima do muro e não agrado ninguém só para ganhar pontos ou para ser favorecida em algo.

Eu aprendi a ter respeito pelo próximo e quando não gosto de algo, eu me afasto, distancio-me e busco outro lugar para sentir conforto no peito.

Em meu silêncio, muitas vezes, pude observar a vida, as pessoas, e fazer uma reflexão maior do que sou hoje e do que eu aprendi dentro dos dias, dentro de tudo que me fez crescer jamais desejando ser diminuída novamente por alguém.

Maior para mim é Deus, melhor para mim, é quando cada um aprende a tomar conta da própria vida sem querer se achar dono do outro, dono da vida alheia.
Sou o que sou. Sou o que o coração deixou de rastejar, deixou de insistir deixou de sofrer.

Sou a fórmula da gratidão adicionada ao bem. O resultado é a consciência limpa, a alma mais leve.

Como eu sei que nada fica impune e que tudo que fazemos de bom ou de ruim terá retorno, sigo acreditando nas Leis Divinas.
O mal adoece, a inveja corrói.
Aqui a casa é arejada. O mal não me convence. A ele envio a prece dos aflitos, a cura sagrada.

Que tudo seja melhor e mais humano.
Quero dias mais simples de se viver.
Acho que cada um precisa sentir e reconhecer sua identidade emocional tem que transcender aquilo que serve de barreira para chegar onde há o reconhecimento do eu.

Não estou para fazer festa, se os dias pedirem silêncio, não estou para afrontar, para bater de frente, não estou impondo minhas metas nem meu modo de vista a ninguém.

Não vivo de opiniões, nem gosto de digerir coisas a seco. Olhos lacrimejam sorrisos, por vezes se escondem. Nem por isso os dias são iguais.

Se há um degrau de luz que posso subir, não há porque me infiltrar nos porões da discórdia e do sofrimento.

Não sou dupla face, aprendi a lidar com os transtornos passageiros, apesar de nem sempre acreditar na própria vitória interna. Foi ao dar a cara para bater que parei de me menosprezar, parei de pintar o mundo dos outros de um tom mais bonito.

O meu é importante, o que sou é o que me leva para frente. Eu não me carrego, eu não jogo meus problemas nos ombros de ninguém.

Não sou santa, nem sempre tenho dias bons. Mas não agrido, não revido, não procuro escurecer a visão dos dias nem sabotar o coração para que ele não sinta as coisas boas que eu mereço viver.
Já cessei tempestades, já agradeci cada nascer de sol como dádiva divina.

Onde me esqueci de mim fui lá e me busquei. Depois de me despedir daquele passado doído, retornei.

Vi que a arte de “RECLAMAR” é clamar por coisas negativas e ruins. Foi assim que aprendi a agradecer mais.

O que eu desejo são laços mais espiritualizados e a vida menos embargada. Estou respeitando o espaço de cada um. Estou em construção. Não desisti de mim.

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Paulista, libriana. Escritora. Autora do Livro Amor Essência e Seus Encontros - Editora Penalux. Com seu jeito simples, enxerga a vida por um ângulo mais íntimo. Debruça-se sobre as palavras, e gosta de ser. Ser alguém que aqui veio para deixar um pouco de si com um muito de sensibilidade e imaginação em meio às coisas que escreve e sente. Deus a colocou onde deveria estar. Em meio às palavras, sensações e seus encantamentos. É colunista do site Fãs da Psicanálise

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