Pare para pensar. Baixe o nível de adrenalina para que possa assumir o controle sobre si mesma. Esse é um tema forte e necessário: a codependência.

Esse vídeo é muito útil para quem está em uma armadilha afetiva e não vê uma saída aparente. Irá ajudá-lo a encontrá-la.

Por isso quero que pense. Pare para pensar. Vamos nos centrar na sua relação de amor. Na atual ou naquela que se vê prisioneiro. No seu namorado, namorada, esposa, marido, em qualquer relação em que exista sentimento.

Não vamos falar sobre o amor, do verdadeiro amor. E sim vamos falar de algo mais parecido com a falta do amor, a obsessão, o “eu morreria por ele” ou “sou capaz de me matar se ela me deixar”. Trata-se de uma sensação próxima ao abandono, ao vazio.

São pessoas que sentem tanto medo e desamparo que se apegam desesperadamente em alguém, sem se importar com quem e nem de que modo. São relações das quais não se consegue sair, apesar da dor e sofrimento que causam.

Reconhece alguém nesta situação? Perceba, não vou tratar dos motivos que trouxeram essa pessoa até este estado de codependência, seria muita pretensão para 3 ou 4 minutos. Se deseja saber mais sobre o assunto, deixe o seu comentário aqui abaixo do vídeo.

O que acontece na relação de codependência é que não se consegue sair do estágio hipnótico que conhecemos como Paixão. A relação fica estagnada em uma etapa imatura que não abre espaço para o próximo passo que é de calma e sobriedade. Não existe um olhar realista sobre o outro.

Nesse estágio você percebe que está em uma relação que causa dor e sofrimento, mas acredita que a outra pessoa irá mudar, martela em sua cabeça o pensamento “ele voltará a ser como era antes”, “essa é uma fase, ele está em um mau momento, vai mudar com certeza”.

Esse apego a ideia de mudança do outro causa a codependência emocional. O outro não é o que você quer: tem comportamentos ou estilos de vida que não são aceitos. Mas a ideia é que ele volte a ser como era no início do relacionamento.

Mas acredite, essa pessoa é assim, ela nunca foi diferente. Abra os olhos, não desligue o vídeo achando que estou falando alguma besteira. Mais do que os olhos, abra a sua mente.

O outro nunca foi diferente, a ilusão do início do relacionamento transformou o outro naquilo que você gostaria que ele fosse. Afinal quem não quer encontrar um relacionamento ideal, não digo nem perfeito, mas todos em alguma época da nossa vida queremos encontrar uma pessoa que atenda as nossas necessidades de carinho, de proteção, de atenção.

E no início do relacionamento achamos que essa é a pessoa certa, só com o tempo passamos a desvendar a personalidade dessa pessoa e somos capazes de continuar, ou com tristeza assumir que não era aquilo que foi imaginado.

Mas nessa relação de codependência, o outro assume o controle sobre os pensamentos do cotidiano. Você procura por tarólogas, astrólogos, terapias, pois é importante manter o controle sobre a relação, saber de tudo que acontece nela.

Aumenta-se também a tolerância sobre aquilo que perturba no outro, sobre a violência, o alcoolismo, as palavras ofensivas, a ausência constante, a falta de sexo, carinho. E finalmente, diante da possibilidade de rompimento, aparecem os sinais de mágoa, tristeza, ataques de pânico, insônia. Veja: nunca se perde aquilo que você nunca teve. Você nunca teve a pessoa que gostaria que ele fosse ou o relacionamento que achava que lhe faria feliz.

E como fazer para sair desse sofrimento? Primeiro é preciso ter a consciência de que realmente você está doente. Procurar apoio emocional em alguém de sua confiança, em um médico ou terapeuta é uma atitude inteligente, busque socorro para entender o que está passando.

Não estou falando que a única saída é uma ruptura, mas certamente você deixará de sofrer e fará uma recuperação no seu bem estar para assim consiga escolher se quer continuar ou não nessa relação.

Por hoje a ideia do que é a codependência está dada, mais detalhes você pode ver em textos do site fasdapsicanalise.com.br

Luz para o bem e até nosso próximo encontro, Natthalia Paccola
Veja o vídeo sobre esse tema aqui no canal do Fãs da Psicanálise no Youtube:

*Texto escrito com exclusividade para o site Fãs da Psicanálise. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.

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Desde que começou os estudos em Psicanálise e Psicoterapia, a jornalista, bacharel em Direito, mestre em Ciências Naturais pela Unicamp e doutoranda em Psicologia pela UCES Natthalia Paccola levanta uma premissa sobre a sua vida profissional: nunca aceitaria rótulos ou doutrinas acadêmicas. Mas é claro que sofre influências de vários pensadores. Sua grande fonte de inspiração como autoridade em levar Luz para o Bem através de mídias sociais, no entanto,  tem sido os seus próprios seguidores, cerca de 10 milhões que passam semanalmente pela sua Fanpage, Grupos, YouTube, Site, Instragram ou Twitter.

5 COMENTÁRIOS

  1. Olá, gostaria de saber mais sobre o tema. Eu sou muito carente, não me sinto amada, e tenho uma sensação de vazio e abandono quase todos os dias. Meu namorado é atencioso e carinhoso, mas eu sempre quero atenção e fico com ciúmes e afiada se ele da atenção a outras pessoas e até mesmo para seus pais, me sinto trocada e rejeitada, , como se eu não fizesse diferença, e às vezes um estorvo para outras pessoas. Sei q que estou doente, não sei exatamente o que acarretou isso, ‘as tmb não fui criada pelos meus pais , minha mãe esteve presente, , mas sempre senti falta de afeto .. meus avós me criaram, me deram e ensinaram o melhor q podiam, mas mesmo assim , nesse início de vida adulta me sinto perdida e às vezes sem força de continuar.. :/ . Me ajude, preciso de terapia.

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