“Em nossos dias atuais, tem aumentado muito o número de pessoas angustiadas. Como consequência, são ansiosas e depressivas, apresentando muitas queixas psicossomáticas. Em nenhum momento da história, tivemos tanto desenvolvimento tecnológico e tantas facilidades. No entanto, infelizmente, sentimos um enorme vazio existencial. Porque isto acontece?”
Você compreende seu funcionamento emocional e sabe qual é o seu ponto de equilíbrio?
Qual o sentido da sua vida?
Quais os investimentos que você está realizando para conquistar a paz e harmonia que tanto deseja (e necessita)?
O que realmente importa para você?
Como tem se tratado?
Tem satisfação com a vida ou é apenas realizado?
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Em nossos dias tem aumentado muito o número de pessoas angustiadas. Como consequência, são ansiosas e depressivas, apresentando muitas queixas psicossomáticas. Em nenhum momento da história, tivemos tanto desenvolvimento tecnológico e tantas facilidades.
No entanto, infelizmente, sentimos um enorme vazio existencial.
Porque isto acontece?
Estamos constantemente em busca de realizações, mas nunca estamos satisfeitos com o que conquistamos.
No momento da conquista, temos um sentimento de euforia; o que não é o mesmo que felicidade.
Quando o prazer da realização passa, volta o vazio, porque toda realização é passageira, é temporária. O que precisamos é estar mais satisfeitos conosco.
Satisfação é bem estar, é completude, é harmonia, é abraçar e acariciar a nossa essência , o nosso “eu”.
É sentir e perceber que a vida está muito além daquilo que chamamos de conquistas e “vitórias”.
O sentido da verdadeira plenitude se encontra na satisfação de ser o que se é, e de ter o que se tem; aqui e agora, e nos sentirmos gratos.
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Isto não quer dizer conformismo, mas uma postura de felicidade pelas conquistas já realizadas, o que não impede a melhora do indivíduo em todos os sentidos.
Todos desejamos paz e tranquilidade, mas muitas vezes não contribuímos para esta harmonia que tanto desejamos vivenciar em nossas vidas.
A busca desenfreada, o consumismo, o querer ter a todo custo, as convivências desarmônicas com os outros, as satisfações temporárias que não nos preenchem enquanto ser, a falta de sentido na vida…
Não importa o quanto você leia ou escute sobre reflexões de conscientização de vida e autoajuda, se no íntimo não acontecem mudanças concretas, se não internalizamos o que sabemos e se não colocamos em prática na nossa rotina diária.
Mudanças reais e significativas somente acontecem quando a racionalidade é capaz de entrar em sintonia com os conteúdos mais profundos do ser.
Saber não significa necessariamente ter consciência, nem tampouco significa mudança real.
Um conhecimento somente passa a ser real quando é vivenciado através do prisma das possibilidades emocionais em sua praticidade e através das aprendizagens vivenciadas com as dificuldades que se apresentam no processo do viver.
As dificuldades e as exigências do nosso mundo atual não colaboram para um estado de plenitude, mas você pode organizar seu “mundo interno” através da observação do que te traz harmonia, paz e tranquilidade.
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Precisamos dar sentido a nossas vidas. Ter satisfação e gratidão pelo que possuímos e não nos lamentarmos por aquilo que ainda não conquistamos.
Curta o que já possui, se harmonize com o que você é. Se olhe de frente, viva o presente. Descubra seu ponto de equilíbrio.
Ele é totalmente personalizado. Uma vez encontrado, comece realizando pequenas mudanças, modelando os padrões de sentimentos e de comportamentos.
Com este processo de modelagem, as representações mentais vão tomando um novo espaço, mais coerente com a nova proposta de vida.
Para ter a tranquilidade que tanto buscamos não é necessário esforço homérico. Mas na maioria das vezes não pensamos assim e consequentemente também não agimos assim.
Depois nos questionamos porque somos demasiadamente ansiosos, impacientes e desequilibrados.
Desejamos a todo custo vivenciar a paz e a harmonia que é um direito nosso e que a todo momento estamos abdicando.
Não existe algo de errado em tudo isso? Afinal de contas, o que priorizamos? Paz e harmonia? Ou priorizamos determinadas atitudes e posturas que vão exatamente do lado oposto da nossa tranquilidade?
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Um ponto fundamental trata-se de nossa higiene emocional.
Trabalhe seus sentimentos tóxicos, liberte-se deles.
O lixo emocional limita nossa paz interior, nos tornando amargos e infelizes.
Busque praticar ações generosas, exercite o amor ao próximo, mas sobretudo busque seu próprio auto conhecimento. Procure entender como você funciona, quais aspectos psicológicos necessita elaborar, quais hábitos precisa internalizar para atingir uma vida mais satisfatória e feliz.
Precisamos também ser realistas. As dificuldades e as exigências do nosso mundo atual não colaboram para este estado de plenitude que tanto desejamos. Hoje, somos “multi”.
Temos inúmeras atividades diárias, queremos fazer “isso e aquilo…”
Entenda que quando você não para, seu organismo para pra você. Organize seu “mundo interno” e externo através da observação do que te traz harmonia.
Você deve descobrir o seu ponto de equilíbrio. No entanto, isto é um exercício diário que aos poucos vai modelando seu comportamento, e que consequentemente vai sendo internalizado.
Realize as mudanças necessárias em face a sua realidade pessoal e através da sua auto observação.
Ame-se mais. Cuide-se mais. Dedique cinco minutos por dia para a “desaceleração” do seu cérebro, através da meditação, de uma música instrumental, de auto sugestões de pensamentos positivos e construtivos.
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Contemple o pôr do sol, faça uma pequena caminhada. Caso disponha de algum tempo e recurso financeiro, faça Yoga ou meditação; exercite a jardinagem.
Paz e harmonia é a palavra de ordem. O resto vem como consequência, porque acredite ou não , ninguém consegue realizar nada com uma mente conturbada.
Busque primeiro sua paz interior, mesmo com toda essa confusão que é a vida atual.
Precisamos nos permitir um novo olhar dos fatos, uma visão nova da vida que seja geradora de bem-estar, paz e tranquilidade. Precisamos romper paradigmas e perceber os acontecimentos de uma nova perspectiva para desenvolvermos a paz que tanto desejamos.
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Para refletir:
Você é o protagonista da sua vida e o agente principal de suas transformações internas. Trabalho interior é a palavra-chave.
Não espere que as coisas mudem. Não espere que o tempo resolva. A mudança começa em nós e a partir de nós.
(Autora: Soraya Rodrigues de Aragão)
(Fonte: alquimiadavida.org )
* texto reproduzido com autorização da administradora