Já ouviu falar de sologamia? Este é o termo usado para falar de “casamento com si mesmo”. Como assim!? Entenda mais aqui.
A ideia surgiu uns 10 anos atrás e vem pegando fôlego, atraindo cada vez mais atenção e mais adeptos. Também conhecido como autobodas ou autocasamento, a ideia é fazer um ato cerimonial com direito a roupas, festas, bolo de três andares e até votos de casamento.
Tolice? Loucura? Nem tanto!
Cerimônias, votos e festividades servem um propósito real, de criar ou firmar na nossa consciência um momento ou decisão importante. Por isso tem tanto disso nas religiões e nas práticas espirituais. O ato externo reforça a decisão interna.
Sologamia tem por trás um conceito muito bonito e importante: amor próprio. Como já escrevi antes, amor próprio é a base para a felicidade.
Se amar significa que você agora vai levar à sério seu bem-estar. Isso significa pesquisar e valorizar seu crescimento espiritual, como também sua saúde emocional e física, que é tudo que eu tento transmitir no meu trabalho.
Alguns perguntam: “isso não é egoísmo?” ou “não devemos amar Deus primeiro?”.
Não é egoísmo pelo simples fato que quem se ama, consegue amar outros de verdade. Não dá para amar outros, sem primeiro se amar. Uma pessoa que está afogando, não consegue ajudar outros a não afogar. Se você não está bem, vai ser um peso para todos ao seu redor. E quanto mais você não se ama, mais você vai sabotar tudo na sua vida, desde o trabalho, até os relacionamentos.
E, quanto a Deus, quem fala que deve primeiro amar Deus, não entende quem é Deus. Krishna enfatiza que nós somos Suas partes. Somos centelhas divinas. Pode ver que na Bhagavad-gita, o livro mais importante do yoga, Krishna primeiro ensina quem somos, para depois falar sobre Ele, Deus. Como somos partes de Deus, primeiro você precisa se conhecer e se amar, para então entender, servir e amar a Deus. Uma coisa leva a outra. Nenhum pai quer ver seu filho sem autoestima e sem amor próprio. Deus não é diferente.
Sologamia celebra também o fato que não precisamos de ninguém para ser feliz. Sempre insisto: você não depende de ninguém. Sua felicidade é inteiramente de sua responsabilidade. Só você pode se deixar feliz ou não. O poder está em suas mãos.
Muitos sofrem com esta ilusão do casamento como fonte de felicidade. O assunto é totalmente fantasiado. Existe toda uma cultura artificial do príncipe encantado, o casamento perfeito, a mulher dos sonhos, etc.
Não é à toa que casamentos duram pouco. Passando a festa, a realidade logo se revela. Casamento é um dharma importante e exigente, e não é um mar de rosas. Requer grande esforço e dedicação para dar certo. Só dá certo para quem encara a coisa com seriedade e determinação, não fantasia.
Então vamos celebrar o amor próprio! Valorize a si mesmo e não tenha medo de estar sozinho ou sozinha. Você só precisa de você para ser feliz. Como Krishna diz na Bhagavad-gita, você pode ser seu melhor amigo, ou você pode ser seu pior inimigo. Depende de você!
*Título original: Sologamia
*Nota da redação: na imagem está a italiana Laura Mesi. Ela organizou uma festa para 70 convidados, para os quais serviu champanhe e um bolo de três andares. Seu casamento – sem noivo – foi tratado por ela como “um símbolo de amor próprio”. Ela, que tem 40 anos, declarou ser possível ter um “conto de fadas” sem precisar do príncipe.
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