Um dia eu estava no carro e ouvi a gravação de “Sozinho” com a interpretação de Tim Maia, arrasadora.
Foi logo após uma rompante noite de amor.
A partir daí me apaixonei, não só pela música, mas por aquela noite que de efêmera, não saiu mais da minha cabeça.
Nesses dias tratei de juntar os tais: antes, durante e depois. E nesses secretos devaneios me propus a ser mais, a ser melhor, a acreditar novamente que é possível me interessar por alguém.
Mas o inevitável pensamento recorrente de não dar crédito ao sentimento que o corpo exala e a mente defende, está aniquilando a minha coragem.
Li a respeito, dá-se o nome de “Pisantropia” ao medo de confiar em outras pessoas. Mas o que isso necessariamente diz sobre mim?
Certamente tenho medo, seja fundado nos relacionamentos baseados em desconfianças e mentiras do passado ou ainda baseado também no que o futuro incerto me reserva. Para ambos sentimentos Freud atribuiu um nome: “angust”.
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Angústia e Ansiedade levam a um sinônimo: Medo!
Se até Freud diagnosticou o desânimo que coloca a paixão como perene, começo a perceber e ressaltar a covardia que convivo diariamente e assumo a mais premente das minhas ilusões: o hoje.
Enquanto permaneço com a atenção voltada naquilo que houve e afasto qualquer tentativa de envolvimento, por mais envolvente que pareça, alimento a ilusão de que não há qualquer verdade em estar apaixonada.
Mas veja, ainda há sobriedade quando reflito que esse encantamento com a noite passada está construído em areia, que para consolidar-se em algo real devo me apossar dele e trazê-lo ao agora.
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Afinal, de tudo o que passei a única realidade que tenho é da série de volúpias e sensações que em mim pulsam e isso chega a ser tocável, compreende? Isso existe, é real. Essas sensações pertencem a mim e delas faço o que quero.
Basta de viver na ilusão de ter medo do que foi ou do que está por vir. Deixar essa deliciosa paixonite escapar entre os dedos é ao menos lamentável. Faço o hoje, realizo bem o agora, aproveito a sensação presente, sem me apegar às tristes lembranças do ontem ou às doces perspectivas do amanhã.
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