Quem tem um cachorro em casa sabe que ele pode passar boa parte do tempo chorando muito, especialmente quando ainda é filhote.
Nestes casos, o “enigma” é simples: ele está sentindo falta da mãe e do irmão e está intimidado com um ambiente e pessoas desconhecidas.
Certifique-se de que a cama do animal é bem aquecida, não se esqueça dos afagos e, se for o caso, consulte o veterinário para conferir a dieta e as condições gerais. Com estas providências, em pouco tempo o cãozinho estará adaptado à nova família.
Mas os cuidados básicos são necessários tanto para adultos, quanto para filhotes: os animais se ressentem da exposição ao frio, chuva, calor excessivo e vento; o abrigo deve ser adequado para não permitir estes incômodos. Filhotes e raças pequenas devem ser mantidos dentro da casa.
No entanto, um cachorro chorando pode indicar problemas físicos e emocionais – entre eles, a solidão durante boa parte do dia. é preciso estar atento: o sinal pode ser apenas “manha”: ele quer atenção e brincadeiras, mas precisa aprender que existem horários para todas as atividades.
Nestes casos, é preciso resistir à tentação de correr em auxílio sempre que ouvir o cachorro chorando. Evite contato com o animal até que ele pare de chorar; não se aproxime e principalmente não o acaricie. Esta atitude o fará compreender que não é o choro que atrai o dono, mas o bom comportamento. Encontre formas de premiá-lo sempre que o cão apresentar condutas positivas.
Ficar ligado à conduta do cachorro é muito importante para garantir a saúde e qualidade de vida, prevenindo contra problemas mais sérios. O cachorro pode estar simplesmente entediado por passar a maior parte do tempo em um ambiente confinado. Vale lembrar que, depois dos reforços das vacinas, o cãozinho já pode começar a passear, programa que o deixa muito feliz.
Cuidado com os maus tratos: muitas crianças pequenas desenvolvem o costume de “torturar” cachorros. Enfiam os dedos nos olhos e nas orelhas, carregam o animal de forma inadequada, dão sustos. O problema não está na criança, que, bem orientada, abandona estas condutas.
Um fato importante: apesar de alguns cachorros ficarem com os olhos marejados de lágrimas, isto pouco tem a ver com o ato de chorar. São apenas as glândulas lacrimais cumprindo a sua função: lubrificar a região dos olhos.
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O choro dos cachorros, na realidade, é seco, e se caracteriza pela vocalização, que emite sons (em alguns casos, os animais uivam) para externar tristeza, fome, dor ou algum tipo de incômodo. Muitos acessórios vendidos em pet shops não são nada confortáveis para eles, pro exemplo.
Em muitas situações, os animais se mostram apáticos, recusando brincadeiras e petiscos. Eles podem estar apenas sinalizando que não gostaram de ficar sozinhos no apartamento, mas, em geral, este é um sintoma de problemas mais sérios.
Seja como for, é necessário conhecer as características da raça e, com o tempo, também a personalidade do cachorro. Muitas raças foram desenvolvidas em climas frios – por isto, em dias quentes, é possível encontrar o animal deitado diretamente sobre o piso frio. Outras raças são mais dengosas, o que não significa que eles não estejam prontos para qualquer atividade divertida em questão de segundos.
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Antes de adotar um cachorro, é necessário avaliar sobre a real disponibilidade de horários para passar um período em companhia do novo membro da família. Quem passa o dia fora de casa e, ao chegar, precisa enfrentar a dupla jornada de trabalho (faxina, cozinha, etc.) deve considerar a aquisição de um animal de estimação mais independente.
O problema, em relação à solidão, não é apenas do cachorro. Ele pode desenvolver atitudes destrutivas, como morder tapetes e almofadas, tornar-se agressivo e antissocial com humanos e outros cães e, em alguns casos, desenvolver um quadro de depressão.
Com a caderneta de vacinação em dia e uma avaliação veterinária regular, os cães choram apenas porque não possuem muitas formas de expressão. Da mesma forma que os bebês pequenos, eles choram para chamar atenção ou demonstrar desagrado.
Alguns cães entediados emitem ruídos pelo focinho semelhantes a suspiros. Outra característica representativa do tédio e ficar dando voltas em círculos.
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Em alguns momentos, eles querem apenas companhia: muitos animais choram quando fazem festa para a família ou quando querem brincar. A simples aproximação dos donos (algumas raças se apegam a apenas um membro da família) é suficiente para dar início a uma “sinfonia” de latidos, uivos e choramingos.
Certos cachorros apenas emitem sons e enfiam o focinho no chão – nestas ocasiões, eles se parecem com crianças emburradas, que não querem participar da brincadeira por estarem insatisfeitas.
O remédio para corrigir a situação é simples, “não requer prática, nem tampouco habilidade”: brinque e passeie regularmente com o seu cachorro. Afinal, o principal motivo para adotar um animal de estimação é conquistar mais um companheiro para a vida.
Em alguns casos, nós tentamos brincar com o cachorro, mas ele presta atenção às atividades propostas. Se ele continuar chorando e exibindo comportamentos anormais, ofereça inicialmente água limpa (que deve estar disponível 24 horas por dia).
Se ele se recusar, ofereça ração; se ele virar o focinho, pode ser sinal de uma indisposição estomacal. Providencie um punhado de grama – é o suficiente para que ele consiga vomitar e retomar a disposição.
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Caso o problema persista, é preciso levá-lo ao veterinário. Problemas de saúde também podem estar sendo sinalizados pelo choro. Uma infecção urinária, por exemplo, causa desconforto no momento da micção; logo em seguida surge o pranto, que pode continuar enquanto o cachorro lambe os genitais.
É preciso ficar atento ao comportamento geral do cachorro. Um animal doente apresenta outros sintomas, tais como letargia, alterações de apetite, otite (ela vem acompanhar por muitos balanços de cabeça), desinteresse por atividades até pouco tempo bastante atrativas, alterações nas fezes, vômitos frequentes e fraqueza acendem o sinal de alerta: cuide bem da saúde do seu animal e terá um amigo fiel por muitos anos.
Fonte: Cães Online