Longe de mim ignorar a beleza do acaso, a complexidade das pessoas e a imprevisibilidade da vida.
Longe de mim dizer que não aprecio o vai-vem dos quase amores e das relações que se convertem em erros previamente sabidos.
Sou quase perita nesses sentimentos inventados. Admito sem grandes problemas. Eu bem gosto de um platonismo.
Sempre fui dada a amores de mentira, mas eu confesso, ainda dolorida das pancadas feias trazidas pelas paixões erradas da vida, que às vezes a gente precisa de sossego.
Às vezes as paixões difíceis cansam. Às vezes elas nos levam à exaustão. Às vezes elas acabam com a nossa energia e é nessa hora que a gente percebe que bom mesmo é estar com gente que facilita o nosso acesso às pequenas alegrias da vida.
A verdade, sejamos francos, é que as coisas precisam fluir com facilidade. É o mínimo. O basal. Não sei se não deixaram isso claro lá na entrada, mas o amor é pra ser a parte gostosa da vida. Não pode ser difícil marcar um encontro, fazer um carinho e dizer que hoje você está linda.
Certas coisas podem soar óbvias, mas há muitas obviedades que precisam ser ditas: tem que ter mais alegria que aborrecimento; tem que ter mais tranquilidade que apreensão; tem que ter mais facilidade do que contrariedade.
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Tem que ser fácil e tem que ser leve. Tem que ser alegre. Tem que fluir com naturalidade porque quando dois realmente querem, não há nada que impeça não.
Via nosso site parceiro Entenda os Homens
Autor: Duda Costa