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Quando perdemos nossa mãe, perdemos uma parte de nossa alma

Não é fácil dizer “Adeus” às pessoas que amamos, com quem compartilhamos momentos importantes na nossa vida.

Acontece de forma inesperada ou previsível, sempre a morte de um ente querido é muito dolorosa e, mais ainda, se ocorrer com um ser importante em nossa vida como nossa mãe.

A perda da mãe para o filho é um dos testes mais difíceis que podem ser enfrentados. Velhice, doenças ou diferentes circunstâncias da vida; são simplesmente fatores sobre os quais não temos controle.

Não importa quantos anos possamos ter, sejam crianças ou adultos, a perda de uma mãe é sempre dolorosa.

A princípio, parece que não há consolo em saber que também perdemos uma parte de nossa alma. A única coisa que podemos encontrar é apoio emocional, para suportar essa dor.

Segundo a psicanalista do Fãs da Psicanálise, Natthalia Paccola, é preciso respeitar o período de luto, que gera extremo sofrimento e exige paciência.

Para isso, você precisa aceitar que estamos apenas de passagem pela vida, aprender a viver sem essa pessoa amada e compreender a dor.

“É o momento de reconhecer o sofrimento, abraçar essa dor e dar o seu melhor, tendo em mente que sua ausência física não é um motivo para desistir, pelo contrário: para a pessoa que está de luto, é necessário saber como reconstruir sua própria identidade”, diz a psicanalista.

A partida de uma mãe nunca é esquecida, apenas nos acostumamos. Superada a vertigem dos primeiros dias, é aqui que começa o verdadeiro trabalho sobre si mesmo.

Um passo essencial para avançar é aceitar o luto, pois devemos ter muita força, avançar pouco a pouco e nos armar de muita coragem, sem negar que o sofrimento é terrível.

Não devemos esquecer que, além da perda de um ente querido, a dor também é confrontada com uma nova realidade: a de nossa mesma mortalidade. Perdendo o que consideramos eterno, estamos mais conscientes de que a vida de todos tem um fim e que pode acontecer a qualquer momento.

Morrer é um processo evolutivo natural que começa no nascimento. Através da compreensão da morte, seja de parentes ou de que também iremos morrer, está se desenvolvendo o que chamamos de inteligência emocional.

Fonte: consejosdelconejo

*Texto traduzido e adaptado com exclusividade para o site Fãs da Psicanálise. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.

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