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Quando fazer terapia de casal?

No início do relacionamento costuma ser tudo lindo… Estamos apaixonados e colocamos o nosso parceiro em um pedestal, como se ele não tivesse defeitos, como se ele não cometesse erros, pois passamos a idealizá- lo.

Contudo, quando nos conhecemos melhor começamos a perceber que aquele parceiro não é tão perfeito assim, que ele é passível de erros, e começam as primeiras brigas, primeiro porque estamos acostumados com o parceiro que idealizamos, segundo porque não existe uma perfeição e todo parceiro está sujeito a ter os seus defeitos, e terceiro porque cada um tem a sua história de vida e seus costumes, que precisam ser adaptados ao outro.

Alguns casais chegam a um ponto em que o diálogo se torna inviável, parece que a conversa sempre termina em discussão, porque alguma das partes não consegue tolerar a atitude da outra, ou silêncio, quando uma das partes já cansou de falar ou se sente coagido, e ninguém consegue ceder ou de fato ouvir o parceiro.

Outros vivenciam situações que parecem insustentáveis como traições, uso abusivo de álcool ou drogas, agressões, desconfiança, falta de comprometimento, machismo e outros.

Nesse momento, a terapia de casal pode auxiliá-los a perceber o que está acontecendo em sua relação, qual o empecilho na comunicação que tem impedido que algumas coisas sejam ditas ou feitas de maneira mais saudável para ambos, e poderá também promover um espaço para que o casal chegue ao desfecho mais coerente com seus objetivos de vida.

Desta forma, a terapia de casal é destinada a casais que convivem em um mesmo lar (casados ou amasiados), independente da orientação sexual de ambos, e o seu objetivo é dar um novo sentido ao momento em que o casal está vivendo, ou seja, é buscar compreender a situação como um todo, sem buscar culpados ou errados.

Portanto, o terapeuta não tem o objetivo de unir e muito menos de separar o casal, mas auxiliá-los na compreensão do que é melhor para os dois e na busca de soluções para os problemas no qual o casal está vivenciando a fim de que este se responsabilize pela relação e tome suas decisões.

Isabella F. Batista

Psicóloga (CRP 06/129341), com experiências nas áreas: Clínica, Social e Organizacional. Amante da arte e da vida, gosta de compartilhar experiências e de conhecer vivências novas. Atualmente trabalha com treinamento e desenvolvimento, possui consultório particular e é colunista do site Fãs da Psicanálise.

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Isabella F. Batista

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