O amor tem várias facetas e, muitas vezes, a mágoa vem de algo que nos foi dito ou feito por alguém que amamos intensamente, como um pai, uma mãe, um irmão, um filho e, lógico, também um companheiro ou companheira. E, sim, não nos esqueçamos de um amigo ou uma amiga a quem consideramos de maneira sincera.
Somente quem amamos profundamente tem o poder de nos magoar. Normalmente abrimos o nosso coração àqueles que amamos. Compartilhamos momentos, confissões, crenças, desejos, objetivos, dificuldades. Sentimos necessidade do apoio e da compreensão daqueles que amamos. Então, é natural abrir o coração e contar onde o sapato aperta. Esperamos, em contrapartida, que sejamos ouvidos, respeitados e compreendidos.
O que muitas vezes não sabemos é que nem todos estão preparados para nos ouvir. Nem todos estão preparados para nos compreender. Nem todos estão preparados para nos oferecer aquilo que tanto almejamos, ainda que seja apenas um olhar de carinho.
Às vezes, nos momentos em que mais precisamos de compreensão, a vida nos pede que sejamos ainda mais compreensivos.
Nos momentos em que mais precisamos falar, desabafar, pôr pra fora, a vida nos pede que sejamos melhores ouvintes.
Nos momentos em que mais precisamos de apoio, a vida nos pede para apoiar.
Percebemos, então, que o outro ainda não atingiu o nível de discernimento que atingimos no que concerne àquela situação. E que cada um tem o seu tempo. Cada um tem a sua hora, o seu momento e a sua maneira de enxergar algo que eventualmente antevimos. Daí o exercício, muitas ocasiões, diário para a paciência que devemos manter acesa em nosso interior. Não falo da paciência que está à beira da implosão/explosão, mas daquela paciência verdadeira que sabe esperar o tempo de cada um.
A mágoa, contudo, pode chegar sem pedir licença, quando desavisados que somos acerca do desentendimento alheio, surpreendemo-nos com suposições, manifestações ou intolerâncias relacionadas àquilo que guardamos de mais íntimo, mais puro sobre o que sentimos, pensamos e desejamos.
Aqueles que amamos, sem entender a profunda mágoa que podem nos ocasionar, nos jogam certas lamúrias com o objetivo certeiro de nos atingir naquilo que possuímos de mais íntimo e nobre. E nos atingem. Somos atingidos porque, nesse momento e somente nesse momento, temos a certeza de que somos incompreendidos nos aspectos mais íntimos de nossa existência. Nossas crenças, nossos objetivos mais secretos, nossas dificuldades mais doloridas são estampadas em um contexto nada sereno e equilibrado, em um contexto de acusação e incompreensão. Mais uma vez a vida pedindo o nosso amparo, a nossa sabedoria àqueles que não podem nos amparar, àqueles que não possuem sabedoria para vivenciar conosco a delícia de ser o que realmente somos.
O amor, sentimento incondicional que é, nos pede calma e a calma é um dever. Quantos já não tiveram calma conosco sem que sequer soubéssemos?
A mágoa pode chegar, mas temos o dever de mandá-la embora. Nessa hora vale tudo. Vale meditação, oração, perdão. O que não vale é guardar a mágoa. O verdadeiro amor é incondicional. Se não for assim, não é amor.
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Gostei do texto. Ele diz sobre exatamente aquilo pelo qual já passei com algumas pessoas que foram queridas. Uma já não tão querida assim por uma ofensa, uma atitude inacreditável partida de quem partiu, uma pessoa em minha alta conta. Uma outra sem noção, um desequilibrado, daqueles que ofende querendo ser engraçado, contador de humor negro, um típico palhaço sem graça. Não mereceu minha amizade. E não sei como me permiti começá-la. E outros - acredito na inveja - de quem foi aliviador me manter distante. Não sinto culpa pelos espaços vagos agora existentes. Não há unanimidade sábia ou perfeita. Mas ser educado é o ponto de partida das relações edificantes. O tempo é libertador. Passa e como ensina.
Muito bom seu comentário, refletindo nele também.