Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Nova York analisou o gosto musical de pessoas com alta pontuação em testes que buscam identificar psicopatas.
O cinema talvez tenha levado você a crer que um indício musical de que uma pessoa é psicopata seja o gosto pela música clássica. Hannibal Lecter, vivido por Anthony Hopkins no filme O Silêncio dos Inocentes, seria um bom exemplo disso. Obcecado pelo compositor Ludwig van Beethoven, Alex DeLarge, protagonista de A Laranja Mecânica, também reforça essa imagem.
O estudo descobriu que, sim, psicopatas podem ter um gosto musical em comum — mas o gosto pela música erudita não é o estilo em questão.
Conduzido entre 200 pessoas usando 260 músicas, o resultado foi divulgado pelo jornal britânico Guardian. Os cientistas ressaltam que os resultados ainda são preliminares e não serão publicados oficialmente — ao menos por ora.
A pesquisa mostrou que pessoas com maior pontuação em testes que buscam identificar psicopatas gostam de músicas em comum. Entre essas músicas está “No Diggity”, do grupo Blackstreet. “Lose Yourself”, hit do rapper americano Eminem, também figura na lista.
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“A mídia retrata psicopatas como assassinos carregando machados, mas a realidade não é assim tão óbvia”, diz ao Guardian Pascal Wallisch, líder do estudo. “Eles não são como o Coringa, de Batman. Eles podem estar trabalhando bem ao seu lado.”
Os resultados despertaram a curiosidade dos pesquisadores. A ideia, agora, é conduzir uma nova fase dos estudos para refinar o trabalho final.
Caso seja possível identificar um gosto musical em comum, poderá ser possível usar esse conhecimento na identificação de psicopatas, explica o estudo. Além da música, psicopatas também podem ter hábitos de alimentação peculiares.
Se a pesquisa encontrou quais são músicas em comum entre aqueles com maior pontuação, ela também encontrou as preferidas de quem tem menos inclinação à psicopatia.
Os fãs de “My Sharona”, de The Knack, ou “Titanium”, da Sia, estão entre os com menor pontuação dos testes de identificação de psicopatas.
(Fonte: exame)
Queria oportunidade de escrever sobre atitudes de educadores em sala de aula. A escola ainda reproduz muitas ações de subserviência, opressão e preconceito. Sou coordenadora, com formação em psicopedagogia, letras e psicanálise e presencio educadores que não sabem nem o sentido da escrita do outro e para o outro. Quando há problematização percebe-se o despreparo e o nenhum sentido da educação.