Road safety professionals issue a warning to road users: Don't play Pokémon Go and drive. The viral sensation released this month has players staring at their phones catching and training Pokémon creatures. “Pokémon” (which translates to “pocket monster”) first took America by storm as a card game in the late 1990s and is exploding into the national consciousness again. It is a nostalgia trip and wish fulfillment for the generation of 20-to-30-somethings who grew up with the game and a new challenge for younger players. The latest version uses a phone’s sensors, camera and GPS technology to create a sort of augmented reality that allows players to catch and train Pokémon in the real world. Unlike most video games, “Pokémon Go” encourages or even requires players to walk and explore the outdoors. The game is becoming so popular that it was on the verge of overtaking Twitter on Monday in terms of active users, and had already overtaken the popular dating app Tinder. But the game poses safety hazards on the roadways -- for drivers and people walking on the streets, one road safety officer warns. “This new, all-consuming Pokémon Go craze has caught the entire country by surprise, and as such we are concerned about the consequences playing this game can have on road safety,” said Road safety officer with Mayo County Council Noel Gibbons in a statement.
Porque a desatenção é nosso estado natural. Como nos chimpanzés e outros primatas , nossos cérebros excessivamente grandes procuram constantemente novos estímulos. Não conseguimos ficar quietos. Nossa mente está sempre em movimento, a menos que aprendamos a meditar e usar técnicas de relaxamento. Temos macaquinhos pulando no “sótão” o tempo inteiro.
Quando os felinos comem, eles vão dormir. Os outros animais vivem no “ser” e sempre no aqui e agora.
Nós somos inquietos e queremos examinar, tocar, apertar as coisas. Queremos sempre novidades. Apesar de não estarmos conscientes disso, muita da tecnologia atual é projetada para satisfazer esse impulso de mexer e remexer.
Se dermos um teclado para um bebê ou um orangotango logo fica claro que os teclados são divertidos para se brincar, mesmo que não tenham idéia do que um teclado seja realmente…mas porque tem muita coisa pra mexer.
Foi a habilidade da leitura que cortou essa tendência natural de falta de foco. Um livro nos recompensa como estimulo, mas temos que sentar e nos concentrar em um desenvolvimento de idéias. A única maneira de aprender a ler e a única maneira de ter certeza de que já absorveu um livro corretamente e da maneira tradicional, é sentar-se e passar por isso do início ao fim.
Com algum esforço, os seres humanos conseguiram desenvolver esta habilidade , mas para isso, a desatenção teve de ser demonizada.
Hoje temos um percentual muito grande e os consultórios cheios de crianças com “déficit de atenção”.
Claro. Com todos esses jogos e aparelhos à mão. Hoje em dia poucos jovens pegam um livro para se divertir.
A palavra que é tão necessária para a alfabetização e aprendizado, está sendo substituída por tantas outras opções que copiar/colar faz boa parte do trabalho de leitura e pesquisa da maioria dos estudantes.
A internet, no entanto, em grande parte nos libertou dessa necessidade natural para se concentrar. Se você quer um texto ou um fato, você pode encontrá-lo imediatamente. Não há necessidade de ler dezenas de milhares de palavras irrelevantes.
E temos imagens, música, filmes, o que se passa no outro lado do mundo (e até fora dele) nos chega imediatamente.
E é tanta informação que se concentrar é uma perda de tempo.
A menos que sejamos muito seletivos e usemos os aparelhos ao invés de sermos usados por eles, a concentração é perda de tempo.
Conheço gente que não desliga o celular nem pra dormir.
É claro que os professores estão lutando contra isso, e eu mesmo acho que há um uso exagerado, senão quase obsessivo de tudo isso, mas quem sabe quais os benefícios podemos acumular agora que os nossos cérebros de macacos escaparam do jugo do livro e podemos balançar livremente através da floresta dos fatos e da ficção?
Claro que vai haver algum efeito colateral, afinal nosso cérebro demora muito tempo para mudar o já estabelecido, mas pense da abertura desse novo espaço para a imaginação humana! Ainda não sabemos se um dia poderemos jogar o teclado fora. Se isso acontecer, é porque teremos além de comandos de voz e leituras de retinas, quem sabe um leitor de idéias e mentes?
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