Começo a escrever esse texto cheia de dúvidas e incertezas, e, provavelmente, vou terminá-lo da mesma forma. Por que insistimos tanto em algumas pessoas? Por que teimamos e teimamos e teimamos em querer por perto quem se mantém distante?
Será que é aquela velha história de querer o que não se pode ter? Será que é falta de um banho de amor próprio? Será insegurança, medo ou só teimosia mesmo?
Quantas vezes você insistiu em uma história mesmo sabendo que o final não seria bonito? Quantas vezes você já se diminuiu pra tentar caber na vontade de alguém? Quantas vezes você já se partiu pra tentar se encaixar no mundo do outro?
A gente romantiza a perda, não é? A dor, a indiferença, mas a gente não deveria, cara. A gente não deveria, nem por um segundo, romantizar isso.
Dói sentir tanto por alguém que não sente nada pela gente, é ruim ter que assumir a perda, encarar a dor dos dias seguintes, a falta, a saudade, todos os “e se” que a mente vai começar a esfregar na nossa cara. Dói demais, eu sei.
Mas, eu fico aqui pensando… Não dói mais ir perdendo pedaços nossos, ir deixando de ser quem a gente é, ir perdendo o brilho, a graça, o riso fácil, por alguém que não dá a mínima?
Eu disse que terminaria esse texto da mesma forma que o comecei: Cheia de dúvidas e incertezas, e, assim eu o faço. Só que, de verdade, não sei quanto a você, mas eu espero, de coração, que eu comece a insistir mais em mim, a pensar mais em mim, a cuidar mais de mim. Egoísmo? Jamais. Meu coração continua aberto e carregando empatia, carinho e amor. Eu só quero me amar mais mesmo. Tanto quanto já amei quem nunca insistiu em mim.
(Autora: Isabella Gonçalves)
(Fonte: eoh)
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