O Papa Francisco é simples, moderno e corajoso. Sem combinar nada com ninguém, em público ele solta frases dignas de um intelectual de mente aberta e de um humanista de primeira grandeza.
Com ele, os tabus da Igreja Católica, pouco a pouco, estão ficando de lado. O que tem se sobressaído, neste pontificado, são os valores humanos, mais que os divinos e, principalmente, mais do que o maior deus que há na face da terra: o dinheiro.
Ao ver que os governos atuam em nome do dinheiro e não das pessoas, que os governos impõem sacrifícios à população, jamais ao dinheiro, o Papa Francisco veio a público, e ensinou: O dinheiro tem que servir, não governar. Ao perceber que as pessoas com alguma posse tratam com luxos e mimos os animais de estimação, e com grosserias e desprezo, seus empregados, o Papa não suportou, e reprendeu: Algumas pessoas cuidam melhor de seus cães do que dos seus irmãos.
Papa Francisco: mãe é mãe e acabou
Quando alguém chamou a atenção de uma mulher, por ela ser mãe solteira, o Papa não se conteve. E, com uma sabedoria divina explicou: Mãe não é estado civil. Por isso, não existe mãe solteira. Palmas para o Pontífice. E ele segue seus ensinamentos. Agora, a mensagem vai para os países ricos, que veem terrorismo em qualquer ação de combate ao imperialismo: Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão, os assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades.
E quando o homem faz guerra em nome de uma religião, briga por causa de crenças e mata um irmão por que ele acredita em outra forma de louvar a Deus, de novo o Papa vem nos ensinar: Deus não pertence a nenhum povo. E o papa também é um entusiasta que irradia confiança e animação para quem quer desistir da luta pelo que acredita: Nossa vida é um caminho, quando paramos, não vamos para frente.
(Autor do texto: Valdir Cruz )