Quando você olha para uma pessoa que está triste, com os ombros caídos, o olhar cheio de lágrimas e com cara de choro, você logo pensa que esta pessoa está insegura ou que apresenta algum sinal de debilidade, certo?

Pois saiba que as emoções não são iguais e tão pouco encontram o mesmo grau de aceitação em nossa sociedade. A tristeza, por exemplo, é vista como uma emoção negativa, algo que se deve esconder ou que envergonha.

Uma sociedade que sempre espera que estejamos felizes e alegres, dispostas a comer de tudo, viajar e dar sorrisos, é extremamente injusta. Porque não funcionamos assim, muitas vezes sentimos uma tristeza.

Com certeza você já ouviu ou disse o famoso “seja forte”. Até diante do túmulo do pai de uma amiga querida dizemos “seja forte”. Tenha dó, a última coisa que a pessoa precisa naquele momento é ser forte, a necessidade dela é de um bom colo, um ombro amigo e não de conselhos desse tipo.

Dizer que a tristeza só serve para nos fazer sentir pior, para que pensemos que não somos o suficientemente fortes é ser iludida pelo pensamento de que gente forte não chora, não se entristece.

Isso é um equívoco. Quando uma outra pessoa “aceita” essa tristeza, sem tentar fazer com que a gente fuja dela ou nos brindar falsas palavras de carinho, simplesmente nos apoia e se mantém ao nosso lado, se cria uma conexão única.

Na verdade, uma das funções das lágrimas é precisamente a de pedir ajuda, mesmo que seja de maneira indireta, mostrando nossa impotência, para que os demais se acerquem e nos confortem. Não há motivos para se esconder uma tristeza. Só pessoas seguras de si são capazes de reconhecer as suas emoções e expressá-las.

É necessário ter muita coragem para nadar contra a corrente e expressar quem você realmente é ou como se sente nesse momento.

Quando terminamos de chorar, a nossa mente se encontra mais clara e em poucos minutos seremos capazes de analisar a situação a partir de outro prisma. Isto se deve a que as nossas emoções se equilibraram e nossa mente que pensa com a razão fica preparada para resolver os conflitos.

Ás vezes, o choro é mais benéfico que o riso.

Luz para o bem!

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Desde que começou os estudos em Psicanálise e Psicoterapia, a jornalista, bacharel em Direito, mestre em Ciências Naturais pela Unicamp e doutoranda em Psicologia pela UCES Natthalia Paccola levanta uma premissa sobre a sua vida profissional: nunca aceitaria rótulos ou doutrinas acadêmicas. Mas é claro que sofre influências de vários pensadores. Sua grande fonte de inspiração como autoridade em levar Luz para o Bem através de mídias sociais, no entanto,  tem sido os seus próprios seguidores, cerca de 10 milhões que passam semanalmente pela sua Fanpage, Grupos, YouTube, Site, Instragram ou Twitter.

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