O juízo que fazemos de nós mesmos costuma ser errado e subtrair uns pontos: quase todos nós padecemos de fortes sentimentos de inferioridade.

Poucos são os que estão contentes com sua aparência física, com o grau de inteligência que têm, com sua condição social etc.

Por que isso? Um pequeno grupo de pessoas tem mesmo uma visão exaltada de si; um número bem maior age como se se achasse legal, mas é pura encenação.

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Adler, um psicanalista pouco valorizado, dizia que os sentimentos de inferioridade são universais: um ideal inatingível povoa nossas mentes! O ideal inatingível que povoa nossas mentes é fruto, entre tantos fatores, das expectativas que eram características do meio onde crescemos.

Além dos problemas decorrentes de nos compararmos com nossos próprios ideais inatingíveis, também nos comparamos com os valores da sociedade. Cada sociedade elabora um conjunto de condutas e atitudes que são tidas como virtuosas: isso gera um outro modelo de ideal, o “ideal do Eu”!

Cada ser real se compara com dois ideais: um produzido por seus devaneios; outro estimulado pela cultura. Impossível não se sentir por baixo.

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Uma visão realista, não idealizada da condição humana, é requisito essencial para um juízo objetivo e adequado daquilo que efetivamente somos.

O sentimento de inferioridade pode ser trabalhado ou até mesmo incentivado já desde a infância, então todos precisamos compreender seus fundamentos e como lidar com essa construção do “ideal do Eu”.

Assista ao vídeo onde Gikovate fala mais sobre o tema:

(Autor: Flávio Gikovate)

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