Seria fácil atribuir ao homem uma justificativa singular para as barbáries que pratica contra o seu semelhante: o meio em que vive.
Uma frase já apresentada por diversos pensadores: “o homem é produto do seu meio” e que hoje, no aniversário de um grande meste, foi lembrada, debatida e que a partir de então reflito.
Se o homem é de fato produto do ambiente em que está, quem formou esse ambiente? Outros homens, certo? Cada qual cultivando aquilo que se identificou, introjentando seus valores e passando por gerações.
Desse modo, o próximo a fazer parte dessa comunidade já está afetado pela tal situação do “olho por olho, dente por dente”, “o mundo é dos espertos”, “a vingança vem a cavalo”.
Mas, se houver uma transformação íntima nesse homem e ele passar a refletir sobre o meio em que está inserido e mudar nele algumas ações, essa transformação será sentida por aqueles que estão em seu entorno.
Uma mudança de hábito, seja o sorriso no rosto do emburrado, o silêncio na ausência da agressão ou na palavra de otimismo ao invés de enfatizar o triste.
“Amar ao próximo como a si mesmo – não mais do que si mesmo”, “compreender ao invés de vingar”, “responder com amor para aquele que o ofende”.
Pequenos atos, ações pontuais, que tocam quem lhe rodeia sucessivamente e assim formando uma consequente cadeia de mudança. Sabemos que um bom exemplo gera comportamentos íntegros
Pense: seria então o homem capaz de mudar o ambiente em que vive?
Você é capaz de fazer a sua parte nesse processo evolutivo?
De um em um, semeando com cuidado a harmonia, o amor, o bem querer. Está preparado para oferecer um meio melhor para se viver?