Nas décadas de 80 e 90 o desafio da mulher era a inserção no mercado de trabalho, ser reconhecida e valorizada como profissional e um ser capaz de contribuir social e economicamente. Hoje, com sua alta inserção no mundo organizacional, ocupando um número considerável no quadro de colaboradores das empresas e com cargos que exigem dedicação, o desafio é conciliar seus múltiplos papéis, principalmente a maternidade e a vida profissional que requer cuidados especiais e disponibilidade de tempo.
A forte cobrança para cuidar do filho e do emprego ao mesmo tempo e com igual dedicação é uma das grandes preocupações da mulher contemporânea. Buscar uma boa colocação no mercado de trabalho, investir na carreira e não abrir mão da maternidade, exige da mulher disposição e desenvoltura para conciliar a dupla jornada. “Ser uma excelente mãe e uma excelente profissional muitas vezes não é fácil, mas para conciliar as duas coisas me entrego totalmente à função que estou exercendo no momento com amor, dedicação e responsabilidade. Quando estou no trabalho, foco todos os meus esforços na vida profissional e quando estou em casa ofereço o meu melhor para minhas filhas, com muita paciência, calma e amor. Nada de levar stress ou serviço para casa e nada de problemas pessoais no trabalho. Assim, tento ao máximo traçar um paralelo entre as duas funções em que ambos fiquem satisfeitos”, afirma a Analista de RH Aline Gonzaga, mãe de duas filhas de 4 e 3 anos.
Com o envolvimento da mulher cada vez maior com as atividades profissionais, a dinâmica familiar passou por algumas transformações, hoje se tem uma participação mais ativa dos pais no cuidado com os filhos e até mesmo nas tarefas domésticas. Para que a mulher mãe tenha a condição de cumprir com a jornada de trabalho, é necessário ter uma rede de apoio, seja com a contribuição dos familiares ou mesmo de creches, escolas e secretárias do lar.
Entretanto mesmo com a rede de apoio, com a compreensão das empresas, ainda assim as profissionais que possuem filhos, precisam ser verdadeiras equilibristas para dar conta de tantas atividades. É preciso ter energia e planejamento, concluir com a jornada de trabalho, chegar em casa e exercer o papel de mãe com cuidados (banho, alimentação), brincadeiras, atenção, auxiliar nas tarefas escolares, escutar como foi o dia e até mesmo o simples ato de assistir um filme ou desenhos juntos, requer da mulher disponibilidade. “Procuro organizar meu tempo, fazendo com que renda bastante, pois são inúmeras coisas para fazer e o tempo passa muito rápido”, comenta Janalice Curado, Administradora e mãe de uma filha de 11 meses.
Ser uma mãe participativa e trabalhar é um grande desafio, principalmente quando os filhos ainda são pequenos e exigem maiores cuidados, o cansaço físico se torna ainda maior. Muitas mães vão equilibrando prioridades e valorizando a qualidade do tempo que passa com os filhos para buscar suprir o período de ausência. Já que o tempo dispensado a eles é curto, investe-se na qualidade com cuidados, carinho, lazer e atenção.
Ser uma mãe participativa e trabalhar é um grande desafio, principalmente quando os filhos ainda são pequenos e exigem maiores cuidados, o cansaço físico se torna ainda maior. Muitas mães vão equilibrando prioridades e valorizando a qualidade do tempo que passa com os filhos para buscar suprir o período de ausência. Já que o tempo dispensado a eles é curto, investe-se na qualidade com cuidados, carinho, lazer e atenção.
Vale ressaltar que mesmo com tantas atividades para conciliar, com o peso que se tem em administrar situações familiares e investir na carreira profissional, as mulheres continuam buscando diariamente as conquistas como profissionais, uma vez que se sentem mais completas, realizando-se como profissional e podendo proporcionar aos filhos boas escolas, viagens, programas de lazer como resultado da sua independência e daquilo que as produzem. É possível fazer as duas coisas bem feitas, desde que haja planejamento, organização, boa energia e que o orgulho de ser uma mãe heroína seja maior que o sentimento de culpa da ausência.
(Autora: Mônica Gomes)
(Fonte: globalempregos.com.br )