AMOR PRÓPRIO … é o sentimento que deve nortear a nossa vida! Porém, esta é uma palavra facilmente confundida com egoísmo, egocentrismo, vaidade e na verdade o amor próprio vai na contramão de todos esses sentimentos mesquinhos. O que podemos considerar amor próprio, então?
Pessoas que se amam profundamente possuem suas emoções bem resolvidas e, assim sendo, conseguem doar-se e entregar-se sem medidas, sem criar grandes expectativas de outros com os quais convive … pessoas que se amam são completas, são leves, deixam a vida fluir com alegria e possuem muito amor para compartilhar também. No entanto, pensando que o universo é perfeito e que a nossa colheita estará de acordo com a plantação que realizamos, ao nos doar aos outros, ao cultivarmos relacionamentos sadios baseados no amor, na gentileza, na humildade, na doação, inevitavelmente, cedo ou tarde, será isso que receberemos de volta … sem carências em excesso, sem demasiadas exigências, aceitando nossos erros e os erros alheios como parte de um grande processo evolutivo em que todos nós nos encontramos.
Aproprio-me aqui de uma frase do grande mestre Carl Gustav Jung: “Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.”
Pessoas que se amam possuem um grande poder sobre a própria vida … compreendendo os seus pensamentos e emoções, portanto, não sentem necessidade de empoderar-se da vida do outro, como se a sua verdade fosse a única possível.
Colocar-se em primeiro lugar em tudo, ignorando as necessidade alheias.
… acreditar que as suas crenças são as únicas verdadeiras e todo o resto pode ser desconsiderado, é egocentrismo e vaidade. Entrar em jogos de poder, de autoridade … é certeza de um caminho de falência pessoal e conjugal. No entanto, ao adotarmos uma postura positiva com respeito, cuidado, tolerância, equilíbrio perante à própria vida e ao relacionar-se com os outros, é trilhar o caminho do AMOR PRÓPRIO!
Podemos brilhar muito mais!
