Somos levadas a crer que o amor desnorteia, confunde e cega.
Passamos a vida ouvindo que diante do amor perdemos a razão, o juízo e o equilíbrio. Acabamos acreditando piamente que o amor é mesmo esse sentimento que como uma nuvem densa e escura nos impede de ver a um palmo de distância do nosso nariz.
E então entramos em relacionamentos disfuncionais e fadados ao fracasso e lá permanecemos, acreditando que aquilo é felicidade, é certo, é bom, é amor.
E não poderíamos estar mais erradas.
O amor é justamente aquilo que te faz abrir os olhos. O amor ajuda, nunca atrapalha. O amor soma, nunca subtrai. O amor clareia, nunca escurece. O amor acarinha, nunca agride. O amor é calmaria, nunca tempestade.
O amor é um belo sentimento, que te leva a lugares, pessoas e situações igualmente belas. O amor constrói. Ele nunca destrói. Nada e nem ninguém. Sem exceções.
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O amor nunca cega, emburrece ou te faz trouxa. Se algo te leva sempre para a frustração, esse sentimento pode ser qualquer coisa, menos amor.
O que causa constantemente resultados pífios, é aquilo que achamos que é amor – para depois descobrirmos que não é.
Por tanto, se quiser achar culpados, culpe a ilusão. O amor nada tem a ver com isso.
A ilusão sim nos cega e desorienta. A ilusão mente. Ela jura que é amor quando não há pingo algum de amorosidade no ar.
Quando a ilusão é o sentimento motivador, não há futuro promissor, luz no fim do túnel ou a tão desejada calmaria. Ela não trabalha com finais felizes.
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A ilusão não assusta porque ela está sempre disfarçada. Chega devagar, sorridente e sem avisos. Ela aparece em belas vestimentas, com voz doce, rosto angelical e é quase impossível não cair em seus encantos. Ela é a irmã gêmea má do amor.
A primeira vista é igualzinha, mas só se percebe as diferenças quando já se está envolvido demais para conseguir escapar. A ilusão comete seus crimes dentro de casa, no cômodo mais íntimo e sem deixar testemunhas.
Quando a ilusão se faz presente, é sinal de que o amor nunca se fez. Ambos nunca dividem o mesmo espaço.
Portanto, pare agora mesmo de chamar ilusão de amor. Pare de insistir em algo que nunca vai mudar. Pare de contar mentiras para si mesma. Pare de procurar motivos para acreditar.
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Se os motivos não estão evidentes, é porque eles não existem.
Pare de escolher ser infeliz. Pare de escolher a ilusão e escolha, de uma vez por todas, o amo
(Autor: Marina Barbieri)
(Fonte: deuruim.net)
*Texto publicado com autorização da administração do site
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AMOR NÃO É CEGO, O AMOR CEGA.