E sabe? Está tudo bem. Não entendo porque para algumas pessoas isso é o cúmulo. Às vezes escuto alguém dizer que não quer casar e. nossa, as pessoas olham como se isso fosse o fim do mundo. Então começam a levantar hipóteses.

Deve ter se machucado no amor. Será que foi traído(a)? Aí coitada será que ela tem trauma da infância e por isso não quer ser mãe? Eu acho que fulano não teve boas experiências na igreja.

NÃO. Já parou para pensar que da mesma forma que você escolheu casar, ter filhos ou escolheu uma religião alguém pode também escolher não querer?

O que é bom para você pode não ser visto assim pelo outro. O que é um sonho para você pode não ser para o outro. O que é a sua realização não é a do outro. Cada pessoa tem sua história, constrói sua vida e seus objetivos. Cada um lida e vê a vida de uma forma.

Escolha implica em responsabilidade e cada um é responsável por aquilo que escolhe. Cada pessoa é livre para escolher. A vida vai nos levando a tomar decisões e cada um escolhe o que quer e o que acha ser melhor. Simplesmente respeite. Sem hipóteses. Sem tentar ver o outro como coitado ou sofrido por não querer o mesmo que você. Não seja chato.

Respeite a vida alheia da mesma forma que você gosta que respeitem as suas decisões. Fique feliz com a escolha das pessoas sem questionar. Não querer ter filhos, casar ou ter um relacionamento não é um problema. O problema é você não entender e achar que todo mundo precisa escolher o mesmo. Aprenda a lidar com as diferenças.

Ninguém é mais ou menos amado porque tem filhos. Ninguém é mais feliz por ter um casamento. Ninguém é mais ou menos espiritual por ter religião. Uma pessoa pode sim ser muito feliz sem ter um relacionamento. Aliás, filhos, casamento e por aí vai não são sinônimos de felicidade. Quando estamos felizes com nós mesmos todas as escolhas e oportunidades acrescentam. Transbordam. Sejam elas coisas ou pessoas. Então cada um tem o direito de escolher o rumo que quiser. E nós, temos o dever de respeitar a escolha de cada um.

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Estudante de psicologia, 22, é aquela que escuta mil vezes a mesma música e tem a risada escandalosa. Não dispensa um sorvete e adora um pastel de feira com muito catupiry, mesmo sendo intolerante a lactose. Encontra paz na oração e vê amor nos pequenos detalhes.

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