Não tenha medo ou vergonha de se mostrar vulnerável!
Eles dizem que o que não nos mata, deixa-nos mais fortes.
Sim, concordo, mas algumas situações na minha vida, não me mataram, mas foi por pouco, tão pouco, que muitas delas deixaram feridas que, às vezes, ainda doem.
Não é uma questão de não superar, acontece que existem marcas que cicatrizam que permanecem impregnadas e, de vez em quando, podem doer.
Existem coisas, pessoas e situações, que nos despedaçam, sim, e isso é parte do processo, porque nem sempre o que não mata, nos fortalece logo de cara. Não, às vezes, a força só vem depois de um longo tempo juntando os pedaços que perdemos ao longo do caminho.
Admitir que você falhou, não significa fraqueza, não.
Eu já falhei tantas vezes e graças a cada queda, cada tombo, eu aprendi a levantar cada vez mais determinada a não cair; mas sempre que preciso, caia, sim, e se o tombo for feio, deixa sangrar, sinta o calor da dor, correndo pelo seu corpo e, quando se sentir preparado, levante, e mesmo com sangue ainda escorrendo na alma, mostre quem está no controle.
Pelo amor de Deus, eu lhe suplico, não tenha medo ou vergonha de se mostrar vulnerável, porque existe beleza na honestidade, na coragem de ser quem somos, sem máscaras, filtros ou Photoshop.
Honre sua essência, sinta orgulho das feridas, das cicatrizes, das dores e dos pedaços que ficaram para trás, perdidos em alguma curva da vida.
A maturidade nos ensina que para aprender e evoluir, quase sempre, é preciso errar.
A verdade é que, são as coisas que nos matam um pouquinho, que nos tiram o fôlego, que nos compõem, completam, que são a base, para aprendermos a ser nosso próprio super herói e nos salvar da ilusão de que a vida é perfeita.
Sorria para as imperfeições e dificuldades do dia a dia, porque elas vêm para lhe ensinar, a ser melhor do que qualquer pedra que o destino empurrar no seu caminho.