Cá estava eu pensando em meu passado, e no ápice da nostalgia, lembrei-me de um rapaz que gostei. Até hoje, esse moço é muito amigo meu, porém, na época, gostava dele ao ponto de querer algo a mais. Eu realmente estava disposta a ser mais do que uma amiga e sempre deixei em evidência meus sentimentos, entretanto, ele sempre me deixou dúvidas.

Esse rapaz é do bem, mas tratando-se de sentimentos, ele era confuso demais. Ora falava que era recíproco, ora falava que não. Ora demonstrava interesse, ora dizia que éramos apenas bons amigos.

Conforme foi passando o tempo, fui ficando cansada de tanta indecisão. Meu coração não merecia alguém tão indeciso. Meu coração merecia alguém com 100% de certeza. Como poderia confiar meu coração ao moço que me olhava de um jeito diferente e negava seus sentimentos?

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Após alguns questionamentos, notei que ele não era a pessoa certa para mim. Estava disposta a me entregar a uma possível relação. Por outro lado, ele não sabia o que queria e estava cheio de problemas em sua vida particular. O certo seria deixá-lo livre para resolver seus dissabores e seguir em frente.

Com o coração quebrado em mil pedaços, comecei o processo de tentar esquecê-lo. De início, pensei em afastar-me, mas ele não queria perder minha amizade. Tanto ele, como eu, decidimos ser bons amigos. Hoje, quando olho para trás, vejo que tomei uma decisão sábia. Ele é um excelente amigo, contudo, talvez não seria um bom namorado.

Tenho certeza que você já passou por uma situação parecida. Meu conselho de hoje é: abra mão de sentimentos rasos. Ame-se em primeiro lugar. Saiba que você é especial. Você merece alguém que pegue sua mão e tenha orgulho de tê-lo (a) por perto. Alguém que deixe claro suas intenções e te assuma com louvor. Você merece alguém que te faça sentir-se amado (a). Não se demore onde não houver reciprocidade. Você merece alguém inteiro e não pela metade.

 

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Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora dar boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa. É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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