1Não IA

“Não encontre falhas, encontre soluções”

E se você soubesse acabar com uma discussão de maneira rápida e positiva?

E se você pudesse guardar as críticas para si, sem falar, a menos que seja pedido?

E se você pudesse olhar apenas o lado positivo das pessoas, coisas e fatos?

E se você pudesse não julgar as pessoas, mas as suas atitudes?

AS 6 LEIS DA AUTORRESPONSABILIDADE:

1: NÃO CRITICAR AS PESSOAS. Quando você critica, está olhando aquilo que não está de acordo com a tua visão, com os teus valores, e justamente por isso, precisa refletir por que isso está te incomodando? Por que deveria te incomodar, se não te pertence, e talvez nem te diga respeito? Quando você toma ciência do real motivo do incômodo, isso deixa de ser importante. Além disso, uma pessoa que critica muito os outros, tende a ter muito MEDO de ser criticado, matando a sua criatividade, poder de ação e realização. Seja feliz, não critique, dê sugestões quando solicitado.

2: NÃO RECLAMAR DAS CIRCUNSTÂNCIAS. Coisas ruins aleatórias acontecem. Elas acontecem… algumas nós temos a escolha de estar naquele momento, naquele local. Outras, não… um temporal que se aproxima, um tornado que passa exatamente na rua da tua casa (não sei ai, mas aqui no Sul isso acontece algumas vezes por ano, atingindo pontualmente alguns bairros de algumas cidades apenas, em poucos segundos), um acidente de trânsito em que você não teve qualquer influência ou não pode evitar. Isso tudo são circunstâncias… você pode não ter escolhido passar por aquele momento, mas tem 100% de decisão de como vai agir a partir daquele momento. Com uma atitude positiva, pacífica, com foco na remediação mais simples e rápida, ou brigando e insultando? Sinceramente, qual te faz mais feliz?

3: NÃO BUSCAR CULPADOS. Sim, pelas leis existem culpados e vítimas, mas na vida você escolhe buscar os culpados, ou buscar uma solução. O que é melhor? Buscar o culpado, brigar, se estatelar, discutir, ou focar na solução? Qual te faz mais feliz?

4: NÃO SE FAZER DE VÍTIMA. Vitimismo é um vício emocional que não te ajuda em nada. Talvez quando era criança, isso funcionava e com isso você atraia a atenção e a solidariedade para si, vencendo a tua batalha interna contra o agressor. E se você pudesse encontrar um motivo, uma saída, uma resposta positiva para, ao invés de se fazer de vítima, se fazer de VENCEDOR? Ayrton Senna uma vez disse: “Quando você não está feliz, é preciso ser forte para mudar, resistir à tentação do retorno. O fraco não vai a lugar nenhum”. Se mostrar coitado não vai trazer a força necessária para levantar, sacudir a poeira e partir para a próxima. E por mais que você pense que não consegue, acredite: por repetição, fortalecer o sentimento de VENCEDOR vai fazer você SER cada vez mais VENCEDOR.

5: NÃO JUSTIFICAR SEUS ERROS. Sinceramente, ninguém quer saber dos teus motivos. As pessoas estão interessadas em saber o que você aprendeu, quais as decisões que você tomou a partir dos teus erros, e que resultados você teve. Pra que contar história triste, com um mimimi que pessoas de sucesso não toleram? Fale dos seus RESULTADOS, não dos teus MOTIVOS. Em inglês tem uma frase que diz: REASONS OR RESULTS? Escolha dar soluções. Não desculpas.

6: NÃO JULGAR AS PESSOAS. Se for julgar alguém, julgue a atitude dessa pessoa. Qual a diferença? Imagine que o Miguel fez uma trapalhada terrível no trabalho. Julgar o Miguel seria dizer: “o Miguel é um trapalhão”. Julgar a atitude seria dizer “o Miguel fez uma trapalhada”. A primeira, cria uma barreira entre o emissor da mensagem e o Miguel. A segunda, cria uma ponte. Dizer que uma pessoa É uma coisa, é o mesmo que rotular. E ninguém gosta de ser rotulado negativamente. Sempre que você faz isso, criou uma barreira de comunicação entre você e a outra pessoa. Mas, quando você fala sobre a atitude, cria uma ponte, pois não está ferindo a crença de IDENTIDADE da outra pessoa, mas sim, qualificando uma situação que aconteceu, terminou, e pode ser feita diferente na próxima vez. É muito mais fácil obter colaboração analisando o fato ao invés de desqualificar a pessoa.

Quando você discute com alguém, imagina que cada palavra que você fala, é como munição que você joga para outra pessoa. Ela recebe aquela munição, e dispara de volta para você, talvez com até mais intensidade, até que em um dado ponto, a discussão fica insuportável e pode evoluir para uma agressão física. O que leva a discussão? O medo. Sempre é o medo… o medo de perder o páreo, o medo se sentir inferior, o medo de ser desqualificado. E por que isso importa para você? Quando você tem firme e forte, quem você É, não precisa ter mais medo do que os outros pensam, e nem precisa discutir ferozmente. O que eu uso principalmente contra uma discussão, são elogios. Elogios zeram a munição e acabam com qualquer discussão. Tente, é mágico. Talvez você “perca” o páreo, mas sinceramente, ninguém ia ganhar mesmo…

E se você tentar hoje, olhar mais para o que as pessoas tem de bom? Faz um esforço, e a vida pode ser mais feliz.

Autor: Henry Ford
Imagem: Pinterest

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Alessandra Piassarollo

Administradora por profissão, decidiu administrar a própria casa e o cuidado com suas duas filhas, frutos de um casamento feliz. Observadora do comportamento alheio, usa a escrita como forma de expressar as interpretações que faz do mundo à sua volta. Mantém acessa a esperança nas pessoas e em dias melhores, sempre! É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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