Cotidiano

Não é egoísmo atender primeiro suas necessidades!

Assim como qualquer outra atividade prazerosa, a escrita é uma terapia para mim. Por meio dela, consigo compartilhar com vocês meu ponto de vista sobre diversos assuntos. O prazer não está apenas em escrever, mas no retorno que tenho de vocês, leitores, que acompanham meu trabalho. E hoje vamos falar sobre uma situação que provavelmente já aconteceu com você. Ter que dizer “não”.

Quando queremos nos livrar de algum compromisso, por exemplo, ficamos com medo de falar “não” para a pessoa que nos convidou, e consequentemente, chateá-la.

Semana passada, um colega da faculdade me chamou para fazermos uma pesquisa sobre um determinado assunto. Ele propôs que chegássemos mais cedo na faculdade para utilizarmos o laboratório de informática, entretanto, no dia em que ele fez o convite, faríamos o último exame da semana de provas. Fui sincera com ele, e disse que sentia a necessidade de revisar mais uma vez a matéria, e que seria inviável chegar mais cedo aquele dia. Meu colega compreendeu, e ficou tudo bem.

Algumas situações são mais complicadas, contudo, não é egoísmo atendermos primeiro nossas necessidades. Independente do assunto, nossas necessidades sempre terão que ser atendidas antes de qualquer coisa.

Ser sincero não é ruim, pelo contrário, mostra que você é uma pessoa digna de confiança. Você não é obrigado a fazer algo que não quer. Ninguém é. Então quando alguém te disser “não”, leve numa boa. Lembre-se que você fez sua parte. Seja convidar alguém para algo, seja em entender quando recebe um “não”, o importante é seguir teu coração, e compreender as pessoas quando elas apresentam uma posição não esperada.

O “não” faz parte da vida de qualquer ser humano. Ele aparece em diversas situações, no entanto, recebê-lo tranquilamente, sempre será a melhor escolha.

Larissa Dias

Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora dar boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa. É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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