“Mulher: nem submissa nem devota, te quero linda, livre e louca”, em algum momento da história alguém pronunciou essa frase fazendo com que sua mensagem marcasse os tempos. Tristemente, é necessário ainda hoje recordá-la, e é certo também que ainda temos um longo caminho pela frente para levar a mensagem a cada vez mais pessoas.
Um mulher tem o mesmo poder pessoal, a mesma capacidade de sentir, de dar forma a seu futuro, de criar e mudar estruturas sociais que um homem.
Mulheres e homens são iguais em suas condições de pessoas únicas e independentes. O patriarcado, no entanto, surge em inúmeros gestos, palavras, imagens, valores, ideias e crenças que servem como fundamento de uma submissão tanto física quanto emocional.
Mesmo assim, hoje em dia há milhares de homens e mulheres lutando porque acreditam que a igualdade é direito de todos, e que mesmo homens e mulheres apresentando diferenças, todas as pessoas merecem o mesmo respeito e o mesmo afeto.
Infelizmente, mesmo com tudo isso, há ainda um peso enorme sobre as mulheres, um peso simbólico pois esse patriarcado legitima certos discursos que impõem significados a cada um de nossos comportamentos femininos.
“A melhor idade para uma mulher começa quando ela deixa de esperar que a felicidade venha de um homem ou do exterior, quanto tem amor próprio, respeito por si mesma e não perde sua dignidade por nada do mundo, ainda que isso signifique ficar sozinha”.
– Karla Galleta –
Chega de nos sentirmos culpadas por não darmos tudo de nós em tarefas que não nos agradam, chega de não confiar em nosso valor e nossas habilidades, chega de não nos dar tempo para relaxar, chega de ignorar nossos sentimentos, chega de aceitar a obrigação de abaixar a cabeça, de fazer o impossível para mudar nosso corpo e se encaixar em estereótipos.
Comecemos por nós mesmas e deixemos de ser passivas, de resignação, de obediência, tanto no serviço quanto no cuidado com os outros, na administração do lar, nos afazeres dos filhos, na imagem de boa esposa, na objetificação de nossos corpos, na repressão e paciência…
Busquemos a liberdade e nossa identidade pessoal, deixemos de lado o que se espera da identidade feminina e vamos assumir as ações, posturas, expectativas e juízos que queremos e desejamos, não o que nos determinaram por termos nascido mulheres. Sejamos livre, loucas e lindas de coração, como todos os homens e todas as pessoas.
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