Amor

Muitas pessoas não conseguem se desligar de relacionamentos tóxicos, por acreditarem que o outro vai mudar

Muitas pessoas não conseguem se desligar de relacionamentos tóxicos, seja por acreditarem que o outro vai mudar, que as coisas vão melhorar ou porque não conseguem ver a sua vida sem aquele alguém.

A verdade é que você existia mesmo antes de conhecer essa pessoa. Você sabe que esse relacionamento só lhe faz mal e que você não é feliz. Talvez você tenha alguns momentos bons, mas, no fundo, você sabe que isso não é suficiente. Mas como dói para você pensar na possibilidade de um fim, não é mesmo? Como é difícil se ver sem esse alguém. Como dói pensar em seguir a vida sem essa pessoa. Mesmo sabendo de todos os males que esse alguém o faz.

Mesmo vivendo um amor morno, cheio de ajustes e reajustes, que parece não estar na média certa nunca. Eu entendo o quanto isso esteja doendo, o quanto você já suportou em nome do tal do “amor” que de amor não tem nada. Eu imagino o quanto você já acreditou em mudanças e de quanto se desdobrou em mil para fazer dar certo. Então meu conselho é: Liberte-se. É esse o conselho que tenho para você.

Vai doer, mas também vai passar. Conviver com um amor mais ou menos não é o que você deseja para o resto da sua vida, pode acreditar. Pode bastar hoje, mas amanhã esse fardo será pesado demais. Chega de adoecer, de chorar e de ficar triste. Chega de dúvidas sobre o fato de realmente ser amado (a). Você merece certezas. A gente pode ser incerto quanto ao sabor da pizza, a roupa, mas no amor não. Amor exige certeza.

Às vezes, é preciso deixar algo que achamos ser tudo em nossa vida ir, para percebermos que, na verdade, aquilo não era nada, que aquilo que achávamos ser o nosso mundo, não passa de um pedacinho dele e que a sua ausência é necessária para que a gente consiga enxergar o nosso mundo, a nossa beleza e não perder a nossa paz. Não confunda amor com comodismo, dependência ou apego. Você não precisa dessa tempestade toda, não. Liberte-se!

Thamilly Rozendo

Estudante de psicologia, 22, é aquela que escuta mil vezes a mesma música e tem a risada escandalosa. Não dispensa um sorvete e adora um pastel de feira com muito catupiry, mesmo sendo intolerante a lactose. Encontra paz na oração e vê amor nos pequenos detalhes.

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