É o refrão de uma música da Sandy chamada “Quase 30”.
A letra diz: “tenho sonhos adolescentes, mas as costas doem. Sou jovem pra ser velha e velha pra ser jovem.”
Realmente é por volta dos 30 anos que surgem dilemas entre: isso não é mais para minha idade X ainda estou muito nova para aquilo. Principalmente para a mulher, a chegada nessa idade pode ser um divisor de águas. Mas atenção: não tem que ser.
Se você achar que porque fez 30 anos tudo precisa mudar, ótimo, mude! Mas você pode mudar a qualquer momento. Não é a idade que controla o que você tem ou não que fazer.
Existem pessoas que carregam o seu número com tanto apreço que até parece que ter uma idade X quer dizer alguma coisa. Outras omitem por vergonha. Há ainda, quem goste de mentir a idade por motivos variados.
O fato é que a sociedade, em geral, baseia as etapas da vida por uma lógica linear.
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Dessa forma, temos a “idade certa” para tudo: desmamar, falar as primeiras sílabas, desenhar um círculo, aprender a ler, estudar equações, dar o primeiro beijo, entrar e sair da faculdade, conseguir emprego, casar, engravidar e até para ter algumas doenças.
Seguir a cronologia social na sequência ainda é sinal de sucesso, foco e planejamento. Aprendemos que a vida é assim: tudo tem uma ordem correta. Por isso mesmo você já deve ter escutado (ou ate falado) frases do tipo:
* com essa idade eu não tinha esse comportamento
* aos 25 anos já não dependia do dinheiro dos meus pais
* tá esperando o que para casar?
* vai mudar de carreira nessa altura da vida?
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* quer aprender um novo idioma aos 60 anos? Pra que?
* acho que você está velha para usar essa roupa
* ah, se eu tivesse 15 anos novamente…
* 20 anos e ainda não tirou carteira de motorista???
Esses são alguns exemplos cotidianos que mostram o quanto nos importamos a idade. Mas basear a nossa existência em modelos preconcebidos de estágios/ciclos/fases/ é no mínimo cruel pois, além de desconsiderar as particularidades de cada um, gera um sentimento inesgotável de expectativas e, consequentemente, de frustrações.
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Isto acontece, por exemplo, em famílias com mais de um filho. Se o primeiro começou a engatinhar com 7 meses, os pais acham que, o que começou com 1 ano, é mais “devagar” e, podem inconscientemente, começar um processo de taxação, totalmente prejudicial ao segundo filho.
De fato, existe uma média para bebês engatinharem – alguns, entretanto, começam a andar antes mesmo de engatinhar e tudo bem! Assim acontece em muitas situações da nossa vida…
O problema não é ter uma média de idade para os acontecimentos, mas sim, julgar que as pessoas que estão abaixo dessa linha são lentas, problemáticas, desorganizadas e por aí vai… Ou ainda achar que os que estão acima da média ou que pularam etapas são mais “alguma coisa”. Estar fora da curva não deveria ser sinal de ser mais ou ser menos, já que faz parte da singularidade humana.
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No mundo do empreendedorismo, por exemplo, há lindos casos de pessoas que “começaram tarde”. Já ouviu falar em Ray Croc? Ele era um vendedor de máquinas multimixers de milk-shake e tinha uma vida humilde. Vendeu de tudo e tinha tentado ser pianista. Em 1954, aos 52 anos, ficou intrigado com o volume do pedido de multimixers que recebeu de uma lanchonete no estado da Califórnia. Resolveu visitar o lugar.
Resumindo a história, foi a partir dessa visita que ele criou a rede de franquias McDonald’s.
Portanto, da próxima vez que você achar que a sua idade é limitante ou que lhe define, pense nos milhares de exemplos que vão contra essa ideia e tome fôlego para fazer tudo o que você tenha vontade.
Gabriel O Pensador tem uma frase legal: “seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo”. Você não tem que desistir dos seus sonhos porque acha que já passou da hora para realizá-los.
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Assim como, não precisa postergar porque acha que não está pronto(a) o suficiente (afinal, ninguém nunca está e você só vai saber se tentar).
Ser velha ou ser nova é questão de postura no mundo e não de quantos anos você já viveu. Agora responda aqui nos comentários: qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?
Cronologicamente tenho 40 mas na minha alma,atitudes e aparência sinto que tenho 30. Claro tenho medo de envelhecer, olho no espelho e vejo pequenas mudanças e olho fotos antigas e vejo grandes mudanças tanto boas quanto desagradáveis. A mulher que sou hoje me agrada muito eu não gostaria de voltar nos meus 20 anos mas gostaria que as mudanças no corpo pudessem desacelerar ou quase parar!!! rsss
Bem, tenho 34 anos e tenho atitudes de uma velha ranzinza de 50.
Tenho 52, mas minha atitude de espírito interna é de uns 35. Tenho uma filha de 20 anos que não suporta que eu diga que estou ficando velha, nem de brincadeira. rsrs Além disso, não me deixa vestir roupas de “senhora”
Estou com 54 e me sinto com 34.
Visto roupas modernas, Melissa, maquiagem com sombra laranja, delineador gatinho, fiz meu cabelo shaved hair( máquina 1) e só tenho atração por homens bem mais jovem: 15 anos mais novo que eu.
Nenhuma. Se fosse por minha consciência eu nunca teria que me preocupar com isso. Mas como ainda estou inserida no mundo…
Eu teria cerca de 30. Eu fiz minha transição de gênero (transexual) aos 57. Eu faço 11 kms de bike todos os dias, de 2° a 6° feira. Eu visto como uma adolescente.