Dentre os milhares de aplicativos que existem para o seu celular, um dos mais usados é um programa multifuncional chamado Instagram. Uma forma simples, divertida e criativa de capturar, editar e compartilhar fotos, vídeos e mensagens com os amigos e familiares.
Porém, verifico que a forma como é explanada a vida alheia temos uma conclusão verossímil: será que tudo é real? Será que as pessoas são felizes mesmo como mostradas nesses episódios virtuais?
Acredito que temos vários problemas, o primeiro é acreditar que mostrando sua vida para um público ela vai se tornar mais glamorosa. Ou transformar algo corriqueiro da sua vida em algo digno da criação de um espetáculo. O que ganhamos com tanta exposição pra quem vê e pra quem grava todos esses momentos?
Quem vê tanta felicidade – e essa felicidade, talvez mero produto estampando sorrisos que remetem apenas um minuto de alegria e êxtase que podia ser muito bem melhor aproveitado sem um celular na mão para que a curtição seja talvez mais interativa e sem a perda de tempo de tornar esse momento único, deve se perguntar: será que essa felicidade eu também posso ter? Será que só o meu amigo é feliz e tem momentos de prazer?
Será que a felicidade precisa ser esse amontoado de vídeos e fotos onde nossa vida é exposta apenas pelo motivo de criarmos uma falsa esperança para nossos amigos de que temos uma vida feliz? Às vezes acho que esse aplicativo pode ter sim uma vantagem que é tirarmos o tédio de um dia ruim. Mas quando esse tédio vira uma constância e ficamos dependentes de expor-lo? Será que essa vida/novela não está beirando a muita informação para poucos momentos saudáveis?
A tecnologia está avançando e cada vez mais terá aplicativos para nos mostrarmos como somos e principalmente como não somos. As fotos são modificadas onde fogem da realidade e quando nos deparamos com essa realidade tendemos ao verdadeiro tédio e a frustração pode ser muito maior. Porque glamorizar nossa vida se o maior “espetáculo” de felicidade está dentro de nós? As patologias estão surgindo porque hoje temos que ser praticamente obrigado a sermos felizes o tempo todo e mostrar isso numa rede social. Porque se fizermos isso com freqüência e certa vez cansarmos pelo tédio, seremos notados.
Ou será mesmo? Será que nossa vida realmente tem tanto valor assim para o outro? Será que temos realmente que valorizar momentos banais do nosso dia a dia e por outro lado minimizar o abraço, o carinho e o afeto de estarmos juntos sem esse “tripé” quando um casal resolve sair para se divertir sempre com um celular mostrando que estão felizes acabando com a intimidade e mostrando que a vida é um grande filme de Walt Disney? Será mesmo que existe essa necessidade?
Vamos refletir. Porque não acho de um todo que a tecnologia está sendo apenas um movimento de criação de alienados e vulgarizar o termo “patologia”. Até porque, muitas pessoas se conhecem através desses meios e cada dia isso se torna mais comum. O único problema é a legitimidade de sentimentos. Será que é possível mostrar felicidade, realmente estando feliz nesses meios de comunicação? Acho que ai está a questão, porque se você está feliz realmente, o Instagram vira nada mais que uma diversão e quando usado de forma que não prejudique sua relação com o outro ou que você não tenha que dizer que é feliz o tempo todo como uma obrigação, de nada isso vai afetar na sua saúde mental.
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Olá meu nome é Patrícia e adorei o seu texto: “Instagram e sua Idealização de Felicidade”. As pessoas, tiram selfies com o amigo em momentos sem nada a ver. Não faz sentido a felicidade ser medida em uma única foto ou vídeo. Ultimamente, tenho refletido sobre este cubículo para humanos, chamada redes “sociais”, onde as buscas pelas curtidas também se tornaram medidores da felicidade. Pois as pessoas são amigas , mas na vida real é algo totalmente diferente. Nem sempre se vêm e se falam. Não é estranho? Seus artigos são pérolas, para as pessoas como eu, perdem noites de sono refletindo nesta loucura que o ser humano se tornou. Obrigada.