Quando um bebê nasce, ele não consegue compreender as situações na qual ele está passando.

Por exemplo, se o bebê sente fome, ele acha que está acontecendo alguma coisa terrível com ele, da mesma forma que quando ele sente calor, porque ele não consegue distinguir o que é fome e o que é o calor.

Então, ele estabelece nos primeiros meses de vida uma relação de total dependência materna, pois é através da comunicação, principalmente não verbal, que a mãe o auxilia a organizar esses sentimentos e a construir a sua subjetividade.

Assim, segundo Donald Winnicott, pediatra e psicanalista, nos primeiros meses a mãe “suficientemente boa” é aquela que consegue perceber as necessidades de seu bebê e se torna um ambiente facilitador de seu desenvolvimento.

Por exemplo, já percebeu que as mães geralmente conseguem diferenciar o choro de fome, do choro de quando o bebê faz suas necessidades? Ela está tão afinada aos cuidados de seu bebê, que ambos quase se tornam um só.

Já o pai, ou o cuidador que desempenha esse papel, também possui uma função importante, pois uma vez que a mãe encontra-se num papel de total dedicação ao bebê, é ele que dará sustentação e amparo a ela.

Dessa forma, o pai poupa a mãe de se preocupar com coisas externas como trabalho, contas, provimento da alimentação e etc, e cria um possibilita um espaço em condições tranquilas, onde a mãe e o bebê possam se sentir protegidos e à vontade.

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Contudo, é importante que na medida em que esse bebê vai crescendo, seus pais o incentivem em sua autonomia, criando um ambiente seguro que lhe dê suporte para tomar pequenas decisões e lidar com suas frustrações sozinho.

Assim, ele pode desenvolver sua independência e sua personalidade de maneira mais saudável, se tornando um indivíduo responsável pelos seus atos e confiante.

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Psicóloga (CRP 06/129341), com experiências nas áreas: Clínica, Social e Organizacional. Amante da arte e da vida, gosta de compartilhar experiências e de conhecer vivências novas. Atualmente trabalha com treinamento e desenvolvimento, possui consultório particular e é colunista do site Fãs da Psicanálise.

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