Hoje eu olhei a morte nos olhos. Ela me olhou de volta, fixa e atentamente. Com certeza ela sentiu o meu medo e, confesso, por um minuto – ou algumas horas – eu me intimidei.

Olhei a morte nos olhos e pensei “por que não?” Ela parecia tão bonita, tão sedutora… O fim parecia uma boa ideia, sabe? O fim da dor, do sofrimento e das preocupações. Dizem que quando a gente encara a morte, a vida passa diante dos nossos olhos. Spoiler: é verdade.

Foi uma noite dura. Eu vi a morte flertando com outras pessoas também. A filha da mãe é envolvente, mas entendi que não é a solução. Tá foda, mas tá pra todo mundo, saca?

Hoje o sol não saiu, mas eu sei que ele tá lá em algum lugar e logo vai aparecer. É aquela velha história que “pra todo fim existe um recomeço”.

Ela vem tentando me seduzir faz tempo, mas eu escolhi ser fiel a mim.

Eu olhei a morte nos olhos e disse: hoje não, hoje eu escolhi viver. E é assim que vai ser todos os dias. Foi assim que eu escolhi seguir: olhando a morte nos olhos e abraçando a vida.

E se me perguntarem, amanhã eu vou dizer a mesma coisa.

Hoje não, hoje eu escolhi viver.

(Autor: Diego Henrique)

(Fonte: eoh)

*Texto publicado com a autorização do administrador do site.

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A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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