É claro que existem pessoas que não se encaixam em todos os itens que serão listados a seguir.
A maturidade é mais um reflexo de como lidamos em cada momento da vida do que necessariamente um conjunto de regras.
Entretanto, entre os 30 e 40 anos, creio que a maioria das pessoas já foi apresentada a essas reflexões e pôde tirar suas próprias conclusões sobre a efetividade delas.
1. Ser paciente, mesmo quando não se está com vontade
A paciência está longe de ser uma caraterística passiva. Ela pode ser difícil de praticar, especialmente quando estamos estressados, sobrecarregados e cercados de impaciência por todos os lados. Mas isso é ainda mais uma razão para nos motivar.
Você nunca perde por tratar os outros com consideração. Depende de como você encara o problema. Digamos que você é cortês com alguém e a pessoa não reage na mesma moeda. Por que não usar isso como motivação para dar um exemplo, mostrando como a civilidade é realmente importante para todos? É uma questão de ser uma influência positiva. Se você exerce influência positiva, tem a motivação para ser melhor e influenciar os outros de maneira positiva.”
A estabilidade emocional e a capacidade de manter a cabeça fria também são importantes na hora de lidar com situações desafiadoras. Felizmente, a estabilidade emocional tende a aumentar com a idade – e não é surpresa que fiquemos mais felizes como resultado disso.
2. Ter bons modos
“A boa educação significa ter consciência sensível dos sentimentos dos outros. Se você tem essa consciência, você tem bons modos, não importa qual garfo use.” Emily Post, especialista em etiqueta.
Ter bons modos não se limita a dizer “por favor”, “obrigado” e “não há de que”. A boa educação requer que você reconheça os sentimentos da outra pessoa e aja de acordo. Siga a regra de ouro e trate os outros como gostaria que o tratassem. Por exemplo, sendo pontual (respeitando o tempo do outro), não falando mais alto que os outros (exercitando o autocontrole) e ouvindo ativamente o que os outros têm a dizer.
Não é possível ter consideração se você não ouve realmente. É preciso realmente prestar atenção, captar informações e até repeti-las para você mesmo, para então dar um retorno baseado na lógica real. Ouça, processe e então aja segundo a lógica, transmitindo essa lógica pela empatia. Então a resposta deve aparecer com lógica, mas com cortesia.”
3. Pedir desculpas, mas apenas quando há razão para isso
Algumas pessoas pedem desculpas a toda hora, por medo de ofender aos outros a cada passo. Outras nunca o fazem, transmitindo uma impressão de serem grosseiras e insensíveis. Como é o caso do esforço das pessoas gentis para agradar às pessoas, os pedidos de desculpas devem ser equilibrados.
“‘Perdão’ ou ‘sinto muito’ quer dizer que você lamenta um ato que cometeu”, diz Abdulhalim. “Ser gentil implica pedir desculpas quando você errou e quando você pensa que errou. Mas, se você tenta agradar a todos ou pede desculpas demais, só vai prejudicar a si mesmo. As pessoas que tentam agradar a todos geralmente são menos produtivas, porque, mesmo que não tenham tempo, procuram encontrar tempo para ajudar ao outro. Então aquele outro sabe que você está sempre disponível para ele e volta a procurá-lo sempre.”
4. Conhecer o otimismo realista
Pessoas que já possuem alguma experiência de vida estão acostumadas a se levantar depois de uma queda. Em vez de ficarem aflitas e desesperadas, elas aproveitam a oportunidade para raciocinar e encontrar uma solução criativa para o problema. Essas pessoas tendem a ser otimistas realistas -elas têm a esperança dos otimistas e a clareza dos pessimistas – o que lhes dá a motivação e o pensamento crítico exigido para obter as soluções criativas.
5. Não perder tempo sentindo pena de si mesmas
Essas pessoas não ficam cabisbaixas com pena de algo que aconteceu ou pela maneira como foram tratadas por outros. Em vez disso, aceitam a responsabilidade pelo papel que possuem e entendem que a vida nem sempre é fácil ou justa. Não gastam tempo renegando o passado e querendo que as coisas fossem diferentes. Elas reconhecem o passado e podem dizer o que elas aprenderam com ele. Entretanto, elas não revivem constantemente as experiências ruins ou fantasiam sobre os dias gloriosos. Ao invés disso, elas vivem para o presente e planejam para o futuro.
6. Tomar decisões mais centradas e baseadas em fatos e experiências anteriores
A maturidade, as quedas anteriores e o otimismo realista permitem que pessoas um pouco mais velhas levem um tempo maior para tomar decisões. Esse tempo é gasto nas considerações e análises dos prós e contras da nova experiência.
7. Não cometer os mesmos erros várias vezes
Uma vez que pessoas maduras sabem que são responsáveis por suas decisões, elas aceitam as consequências pelo seu comportamento e aprendem com os erros do passado. Assim, não cometem os mesmos erros outras vezes, seguindo em frente e tomando melhores decisões em ocasiões futuras.
8. Intuir as necessidades dos outros
“Quando você entra no elevador e tem dez segundos para causar uma boa impressão ou simplesmente ficar quieto, olhando seu celular, pode simplesmente perguntar ‘como está sendo seu dia?’, só para ser simpático. Isso é ter consideração”. “Vamos falar a verdade, você quer mesmo saber como está sendo o dia da pessoa? Isso vai fazer alguma diferença para sua vida? Especialmente se você não conhece a pessoa.
Você só faz a pergunta porque quer fazer a pessoa que está à sua frente sentir-se valorizada. E é essa finalidade de ter consideração nessa situação: não é o conteúdo da resposta, é a intenção.”
9. Sorrir com frequência
Acredite se quiser, quando você escolhe sorrir, isso tem um impacto importante sobre como os outros sentem você e sua presença, além de ter um impacto sobre seu próprio estado de humor. “Por exemplo, na entrada do meu prédio aqui há uma faixa grande que diz ‘civilidade, poder’. Podem ser frases diferentes para me lembrar de sorrir para um desconhecido, abrir a porta para alguém que não conheço ou deixar a pessoa entrar no elevador antes de mim. Também ajuda treinar sozinho. Se você se olhar no espelho, fechando a cara ou sorrindo, verá que a diferença é enorme. As pessoas não sabem a aparência que têm quando fazem cara feia ou abrem um sorriso simpático.”
10. Não desperdiçar energia em coisas que não podem controlar
Você não vai ouvir uma pessoa madura reclamando sobre engarrafamentos ou uma bagagem perdida. Afinal, do que adiantaria se estressar? No lugar disso, preferem focar nas coisas da vida que estão sob seu próprio controle. Reconhecem que, às vezes, a única coisa que podem controlar é sua atitude e resolver o problema uma vez que o “estrago” já está feito. Também não perdem tempo buscando a aprovação de outras pessoas ou acham que o mundo ou “o destino” lhes deve coisas melhores pois sabem que a maioria das coisas que conseguirão serão consequência de seus próprios esforços.
11 – Não se preocupar em agradar a todos
Elas reconhecem que não precisam agradar a todos o tempo todo. Não têm medo de dizer não ou falar alto quando necessário. Elas se esforçam para serem gentis e justas, mas conseguem lidar facilmente com pessoas que não ficaram muito felizes.
12 – Não invejar o sucesso de outras pessoas
Elas são perfeitamente capazes de apreciar e comemorar o sucesso dos outros. Não alimentam inveja ou se sentem trapaceadas quando outras pessoas as superam. Ao invés disso, reconhecem que sucesso vem com trabalho duro e estão dispostas a trabalharem pelas suas próprias oportunidades de sucesso.
13 – Não sentir medo e até apreciar o tempo que passam sozinhas
Elas lidam perfeitamente bem com o tempo que passam sozinhas e não têm medo do silêncio. Também não sentem receio de ficarem sozinhas com seus pensamentos e utilizam o tempo de inatividade para algo produtivo. Aproveitam suas próprias companhias e não dependem dos outros para nada, pois elas conseguem ser felizes assim.
14. Não se incomodar em ser vulneráveis
Quando somos vulneráveis, permitimos que outra pessoa nos veja e espie em nossa alma. Isto promove um sentimento de confiança que não pode ser alcançado nem com mil palavras. Eis um dos grandes segredos da maturidade!
15. Aceitar a finitude
A própria, dos pais ou até mesmo dos filhos. A compreensão do real e infalível ciclo da vida trás dor, mas também pode trazer o entendimento do valor de estar presente junto as pessoas que realmente amamos. Sem desculpas.