Você está entre aqueles que acham que uma boa discussão é fundamental ou é do tipo que prefere nem argumentar para não ter sua paz abalada?

Se você é do tipo mais esquentadinho, prepare-se para uma notícia não muito boa: ter o hábito de entrar em discussões é algo que pode prejudicar a nossa saúde.

Um estudo recente publicado sobre o assunto analisou o comportamento de alguns casais durante momentos de briga.

O resultado? Mergulhar de cabeça em brigas e discussões pode nos fazer desenvolver doenças cardíacas. Por outro lado, evitar entrar na treta e se retrair aumenta o risco de desenvolver doenças musculoesqueléticas, já que costas e pescoços tendem a ficar mais tensionados nessas situações.

Essa pesquisa, além de mostrar que brigar nunca é uma coisa boa, evidencia ainda mais a relação entre nossas emoções, nosso corpo físico e a nossa saúde, de uma maneira geral. De acordo com o psicólogo responsável pelo estudo, Robert Levenson, essa é uma forma de percebermos que nossos comportamentos em longo prazo podem nos causar problemas de saúde.

Método

Para chegarem a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de alguns casais durante 20 anos. Nesse tempo, foram levados em consideração fatores como idade, educação, condicionamento físico, tabagismo, consumo de álcool e de cafeína.

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O grupo que mais apresentou reações negativas em termos de emoção versus saúde foi o dos maridos, mas isso não significa que as mulheres tenham ficado de lado: elas também pagam com a saúde as brigas que têm em casa.

A pesquisa buscou descobrir como discussões de, em média, 15 minutos de duração poderiam afetar a saúde do casal após 20 anos de união. Ao final das análises, os pesquisadores sugerem que pensemos mais a respeito da gestão raiva, no caso dos esquentadinhos, e em não reprimir emoções, no caso das pessoas que não brigam.

Avaliação

“O conflito acontece em todo casamento, mas as pessoas lidam com isso de maneiras diferentes”, explicou uma das autoras do estudo, Claudia Haase.

O time de psicólogos avaliou, ao todo, 156 casais de meia-idade, heterossexuais e que estavam juntos de seus parceiros desde 1989, pelo menos. Os participantes estão hoje com idades entre 60 e 90 anos.

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Para acompanhar as brigas, os participantes iam a laboratórios onde eram totalmente monitorados, a cada cinco anos. Lá, discutiam situações cotidianas e acontecimentos marcantes, positiva ou negativamente, de suas vidas.

Enquanto discutiam suas relações, especialistas em comportamento avaliavam as reações dos participantes com base em expressões faciais, linguagem corporal e tom de voz. Depois, cada pessoa respondia a um questionário que, entre várias perguntas, controlava a presença de problemas de saúde específicos.

Brigar ou fugir?

No caso de raiva, os pesquisadores chegaram a um consenso de linguagem visual: lábios apertados, sobrancelhas franzidas, mandíbulas pressionadas, vozes alteradas. Já o comportamento de quem foge da briga e engole a raiva, que também não é algo saudável, inclui rigidez facial, rigidez nos músculos do pescoço e pouco contato visual.

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No resultado, concluiu-se que os mais irritadinhos tendem a desenvolver doenças cardíacas e dores no peito, além de hipertensão arterial. Já quem fica remoendo mágoas costuma ter dores nas costas, nas articulações e tensão muscular em geral, especialmente na área do pescoço.

Os pesquisadores esperam nos alertar, então, para o fato de que nossas emoções afetam, e muito, a qualidade da nossa saúde.

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Trabalhar para administrar crises de raiva ou conseguir falar sobre seus sentimentos são tarefas fundamentais para quem quer viver bem e por mais tempo. E você, como lida com aquilo que sente?

(Fonte: megacurioso.com.br)

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A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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