O que é o inconsciente? Explicar um conceito tão complexo da psicanálise já é tarefa difícil para um adulto. Imagine explicar ao seu filho a importância de uma parte escondida da mente que tem grande interferência em nossas vidas.
Defensora da ideia de que devemos sempre instigar a curiosidade das crianças, a renomada psicanalista e historiadora francesa Elisabeth Roudinesco dedicou seu mais recente livro para dar conta do desafio.
Nas 120 páginas de O inconsciente explicado ao meu neto, publicado no Brasil pela Editora UNIFESP, Roudinesco apresenta o tema com uma linguagem didática e o aprofundamento teórico necessário para responder às perguntas formuladas por uma turma de jovens entre 8 e 13 anos.
Com uma escrita criativa e cativante, Elisabeth traça um percurso narrativo fazendo uso de metáforas que dialogam diretamente com as referências dos millennials: Star Wars, Titanic, o imaginário de contos e lendas, o sonho, o comportamento dos animais. Ao longo de oito capítulos, a autora o explora diversos aspectos do inconsciente: da busca de entendimento sobre o que é até pontos polêmicos, como reflexões sobre a possibilidade dos animais terem ou não um inconsciente.
Leia o trecho de abertura do livro e mergulhe na obra que já está à venda nas principais livrarias do País:
“Ele se parece com um iceberg. […] Imagine por um instante esse belo objeto inerte, com uma parte mergulhada na profundeza do oceano, enquanto a outra fica acima da superfície da água. As duas partes são diferentes: aquela invisível é mais importante do que a visível, e também mais perigosa, porque permanece encoberta. Todos os navegadores sabem disso. Eles temem muito mais o que está escondido do que o que está visível.”
Sobre a autora: Conferencista do Fronteiras do Pensamento em 2016, Roudinesco é uma reconhecida intelectual na área da história e da psicanálise. Filha de Jeanne Aubry, uma das pioneiras da psicanálise infantil na França, Elisabeth é uma das maiores especialistas em história da psicanálise por transformar a complexa doutrina freudiana em matéria-prima para best-sellers, como a História da Psicanálise na França.
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