Nesta frase popular, há uma pérola de sabedoria que afeta profundamente nossa habilidade de ser feliz. Veja aqui porque é tão danoso ser tomado pelo ego e como você pode sair desta aflição, que impede seu progresso.
O maior de todos os obstáculos para seguir o caminho de autoaprimoramento e autorrealização talvez seja a falta de abertura para tais aprendizados. Este é o mais danoso justamente porque com a mente fechada, nem sequer podemos considerar a necessidade de nos aperfeiçoarmos.
É como diz o ditado: “quem fica muito cheio de si, fica vazio”. A pessoa fica sem condições de receber sabedoria e sem interesse de enxergar, sobretudo, as suas falhas. Vêm à mente termos variados, como vaidade, orgulho, egoísmo e, até mesmo, o narcisismo para descrever este estado mental. Tudo isso torna-se ainda mais exacerbado nos dias atuais, por meio da utilização das redes sociais. Medimos cada curtida, quantos seguidores e quantas visualizações para tudo que nos cerca. A competição é gigantesca. Todo mundo pode ver seu grau de popularidade com precisão digital, gráficos e tabelas. Isso tem levado as pessoas, de um modo geral, à uma busca desesperada por mais reconhecimento. O desejo natural por ser visto, ouvido e valorizado, que todo ser humano tem, é facilmente levado aos extremos doentios nos dias de hoje.
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Quando somos tomados pela necessidade de sermos reconhecidos, confirmados e apreciados, perdemos a vontade de sermos melhores. Se já nos achamos tão incríveis, como pode surgir uma vontade de buscar ser melhor? Se o que falta é que os demais seres reconheçam nossa grandeza, poder, beleza e talento, como haverá abertura para ouvir o outro? Munidos desses sentimentos de prepotência, como será possível desenvolver o desejo de reconhecer nossas falhas? Como nossa necessidade de aprender com o outro poderá perdurar?
Há enorme sofrimento imediato em viver nesta dependência constante da favorável opinião alheia. Um estado constante de ansiedade se instala. O medo de se sentir diminuído, excluído ou esquecido mina o bem-estar.
A solução é cultivar a modéstia. Modéstia para avaliar a necessidade de avançar, para reconhecer o quanto você pode melhorar. E, também, para aceitar as instruções para tal. Com modéstia você pode se livrar da doentia necessidade de reconhecimento e, assim, abrir espaço para ser feliz em ser você, simplesmente.
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