As coisas estão complicadas no trabalho de Ana. Apesar dela dar o seu melhor todos os dias no trabalho, algumas pessoas não gostam muito dela.
Ana nunca foi de comparecer nas dinâmicas de feedback do seu trabalho. Para ela, as pessoas falam bobagens sem pensar.
Pera lá, Ana! Não é bem assim…
Para Ana perceber a verdadeira importância do feedback, ela precisa aprender sobre a Janela de Johari.
Em 1955, Joseph Luft e Harrington criaram a Janela de Johari, com o objetivo de auxiliar o entendimento da comunicação interpessoal e relacionamentos em grupos.
Na primeira parte da janela Ana deverá fazer uma autoavaliação que é dividida em 2 quadrantes:
O quadro “Conhecida pelo Eu” é como a Ana se enxerga e se avalia. Na parte “Desconhecida pelo Eu” são todas as características que Ana não consegue ver que tem ou que ainda não se manifestaram em sua personalidade.
Na segunda parte da janela, teremos a perspectiva pelos outros, que também é dividida em 2 quadrantes:
Na área “Conhecida pelos Outros” são como as pessoas enxergam a Ana. Por outro lado, a parte “Desconhecida pelos Outros” são todas as características que os outros não conseguem enxergar em Ana.
Juntando todas as partes teremos a Janela de Johari completa:
Os 4 quadrantes terão as seguintes definições:
Área aberta: São todas as características que Ana e outros conseguem enxergar nela. Por exemplo, Ana se considera uma pessoa muito dedicada e todos no trabalho tem essa mesma visão sobre ela.
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Área oculta: É a parte da personalidade de Ana que ela vê, mas que os outros não conseguem enxergar. Por exemplo, Ana se considera uma pessoa com muita energia e animada, mas os outros a enxergam como uma pessoa séria.
Área cega: São todos os pontos que as outras pessoas enxergam em Ana, mas que ela não consegue perceber. Exemplificando: Todos dizem que Ana fala muito alto, sendo indelicada em vários momentos. Ana considera que tem um bom tom de voz.
Área desconhecida: É a parte da personalidade de Ana que nem ela e nem os outros conseguem ver, geralmente são habilidades que ela ainda não descobriu que tem talento. Por exemplo, Ana tem aptidão para tocar piano, mas só descobrirá daqui a 5 anos em sua primeira aula.
O quadrante mais importante é a área aberta. Quanto maios esse quadrante, mais transparente você é e mais saudáveis são os seus relacionamentos.
A diminuição das áreas oculta e cega também é essencial.
Ainda não entendeu, né Ana?
O feedback é muito importante, pois sempre haverá comportamentos que você tem, que não consegue enxergar: como o próprio nome já diz, você é cego nesse quadrante.
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A partir do momento que você recebe o feedback, essas características (sejam positivas ou negativas) migram para o quadrante da área aberta.
O problema é que sempre haverá a área cega em nossas vidas, sempre haverá coisas que não enxergamos que fazemos ou que agimos, por isso é tão importante a cultura de feedback.
Conselhos finais que eu daria para Ana:
Seja uma pessoa humilde. Tenha consciência que sempre haverá possibilidade de melhoria!
Valorize a opinião dos outros. Mesmo que os outros pensem diferente de você, tente pelo menos ouvir e entender o lado da pessoa…ouvir nunca é demais!
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Espero que, assim como a Ana, as pessoas tenham como uma cultura o hábito de receber e pedir feedbacks constantemente!
Saber reconhecer os pontos fortes, e melhorar os pontos fracos, faz de todos nós pessoas melhores.
Via nosso site parceiro Ano Zero
Autor: Matheus Castelo
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