Tenho essa mania pelo intenso. Não disfarço ou escondo a minha sede pelas intensidades da vida.
É como vivo, é como descobri e aceitei quem sou.
A minha intensidade não me atrasa ou me impede de ver as coisas como elas realmente são. A minha intensidade é o meu equilíbrio e estou morando em paz comigo desde então. Não tenho mais medo dos meus pensamentos.
Não abandono mais os meus sonhos. A busca pela intensidade me ensinou o preço de valorizar todos os pontos que marquei pelo caminho. Sou livre e permanecerei livre enquanto não negar as minhas emoções, sejam elas uma fonte para risos ou lágrimas.
É motivo de orgulho e de reciprocidade poder estar em sintonia com o meu corpo, com a minha alma. Os problemas do mundo continuam me incomodando, é verdade. Continuo querendo ajudar a cultivar bons frutos para o futuro, mas agora entendo a importância de não deixar os discursos negativos dos outros me diminuírem.
A minha intensidade muda de trajetória, mas não desiste de ser parte de um sentimento maior. Quando é amor, é sim o maior amor do mundo. Pra tudo. Pra todos.
Gosto de perder tempo com alegrias. Me fascina passar horas de completas felicidades ou de aproveitar um delicioso tédio. Depende do dia, do humor, do olhar que lanço na ocasião.
É assim que o meu equilíbrio funciona: metade de mim é intensidade e a outra metade também. Ou seja, a cada dose, a cada parte de mim, é intensidade que se vê e recebe-se. Planto o meu melhor, apenas isso.