Ninguém nos conhece.

Cada retrato que é pintado sobre nós  traz luz ou escuridão. Couraças são destruídas. Inimigos são montados. Amigos prevalecem, se souberem sê-lo.

Pontos obscuros ainda podem ser iluminados. Nada é efetivo. Nada.

A vida caminha. Para alguns a passos largos. Para outros, a passos lentos. Muitas vezes, não importa a velocidade, mas a capacidade de seguir adiante, de vencer a estática que aprisiona no medo.

Gente que vai se conhecendo…. Gente que vai se desconhecendo…

E assim há descobertas, revelações. Melhor assim?

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A vida segue. Eu sigo.

Sigo no meu tempo.

No ritmo de passos para cada situação.

Talvez eu corra. Talvez eu caminhe. Talvez eu me conheça um pouco mais hoje.

E só por isto, já valeu a pena.

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Mônica Kikuti é cronista e colunista do site Fãs da Psicanálise.

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