Geralmente a criança morde quando está enfrentando alguma dificuldade e utiliza a mordida como uma forma de expressar seus sentimentos. Em situações de perdas, medos, dificuldades, a criança morde para sinalizar que algo não está bem com ela.

A mordida não deve ser considerada “normal” é uma reação exagerada dentro de uma fase do desenvolvimento infantil.

É comum que aconteça nas escolas de educação infantil crianças com aproximadamente dois anos de idade apresentarem este comportamento.

Nessa idade a criança encontra-se na fase oral do desenvolvimento da personalidade.

Geralmente os adultos correm e atendem a criança que foi mordida. Ela sentiu dor, chorou e deve ser cuidada e confortada. A criança que mordeu não pode ser deixada de lado, ela precisa ver que seu ato machucou e provocou dor no amiguinho. Aproveitar o momento em que está assustada pelo seu ato agressivo e demonstrar que isso não foi aprovado, mas que poderão ajudá-la dando-lhe atenção e que ela não vai mais precisar fazer isto, mas jamais tratá-la com agressividade.

A falta de atividades lúdicas, de cuidados e atenção por parte dos adultos deixa as crianças ociosas e carentes e podem ser, por vezes a causa das mordidas constantes, tanto na escola como em outros momentos da vida social.

A mordida é sempre uma situação que exige bom senso por parte de todos os envolvidos, tanto os pais da criança que mordeu como os pais da criança que foi mordida. É importante que os adultos conduzam essa situação aproveitando para ensinar regras de convivência, de respeito e limites.

Cabe aos adultos, pais e professores a tarefa de mediar as relações entre as crianças, a fim de amenizar os sentimentos negativos da situação evitando que esse comportamento se repita.

Na maioria das vezes o desejo da criança ao morder um amiguinho não é machucá-lo, mas obter algum brinquedo. As mordidas acontecem nas mais diferentes situações, e a criança vai testando os efeitos de seus atos.

Por exemplo, se ao morder, os adultos atendem seus desejos; se as outras crianças cedem a disputa pelo brinquedo ela aprende que esse meio é eficaz.

Esse é mais um dos momentos do desenvolvimento infantil que exige pais presentes impondo limites.

(Fonte: dialogandonaeducacaoinfantil)

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