Quem não quer ter filhos obedientes e que saibam respeitar ordens? O desejo é comum, mas a tarefa nem sempre é fácil e os pais acabam metendo os pés pelas mãos na hora de educar. E o maior problema é que nem sempre as falhas são notadas.
Para ajudar a identificar esses erros, conversamos com a psicóloga Cynthia Boscovich, que lista os cinco comportamentos mais comuns dos pais que acabam influenciando negativamente na criação dos pequenos.
1) Ameaçar sem cumprir – Segundo a especialista, é um dos problemas mais graves. “A palavra deve ser confiável. Com uma ameaça gratuita, que os pais não cumprem, acabam perdendo a credibilidade e a criança tende a desconfiar em todas as próximas vezes em que ouvir uma ordem”, explica.
2) Divergência de opinião – Discussões na frente da criança devem ser evitadas ao máximo.O ideal é se entender antes, longe dos filhos. Isso serve para todos os casos, inclusive o de mães que contam com a ajuda de familiares para educar os pequenos. As decisões devem ser firmes, sem que um desautorize o outro. Se não estiver tudo combinado previamente sobre o que pode ou não, a criança vai se sentir à vontade para criar intrigas e causar confusões a fim de conseguir o que quer. Além disso, as constantes brigas podem fazer com que o pequeno desenvolva mais adiante problemas como ansiedade, depressão e deixar de dormir.
3) Compensar a ausência com presentes ou dinheiro – É comum os pais não terem tempo suficiente para dedicar aos filhos, mas de acordo com a psicóloga, é preciso conseguir uma folguinha. “Quem sofre com esse problema acaba tentando compensar a ausência levando presentes ou dando um benefício com algumas notinhas de dinheiro. Isso é completamente errado. O que a criança precisa é atenção. Se não tiver tempo, arranje, já que ter filho é sinônimo de abrir mão do que gostava e fazia antes para ficar mais ao lado do filho”.
4) Pena de frustrar a criança – Dizer não e impor limites é tão importante quanto dar carinho. Por mais que o filho fique chateado, é preciso aprender a lidar com essas situações. Nem tudo é como queremos durante a vida, e é de pequeno que se entende isso.
5) Não assumir os erros – Apesar de todas as formulas parecerem fáceis na teoria, na prática é bem diferente. Todo mundo erra, inclusive pai e mãe. O jeito de contornar os deslizes é não ignorá-los. “É preciso assumir, explicar para a criança que o que fez não foi legal. Essa atitude não deixa a autoridade mais frágil, pelo contrário, demonstra o desejo de acertar”, orienta Cynthia Boscovich.
Fonte: vix.com
(Imagem: Pexen Design)
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