Nossa carreira profissional reflete uma parte importante da nossa vida, pois passamos cerca de oito horas por dia, em média, trabalhando.
Passamos a cumprir nossas responsabilidade, muitas vezes, enfrentando dissabores com nossos parceiros ou superiores. Quando isso ocorre, como podemos resolver os conflitos com mais eficiência?
Resolver esse tipo de problema no trabalho não é fácil. O conflito é um processo básico e inevitável que caracteriza a dinâmica interna das relações humanas.
No entanto, no momento em que surgem, podemos dizer palavras que não queremos e, no final, a situação termina em um verdadeiro desastre. Felizmente, existem maneiras de sair disso e gerenciar as diferenças de uma maneira melhor.
Efetivamente gerenciando emoções
É claro que gerenciar nossas emoções efetivamente é difícil. Porque, se analisarmos os conflitos de uma perspectiva externa, perceberemos que seu desenvolvimento (positivo ou não) tem mais a ver com o que sentimos do que como a situação está se desenvolvendo.
Pense em duas circunstâncias concretas que experimentamos em momentos diferentes de nossas vidas.
Em uma delas, agimos de forma mais silenciosa e, no outro, mais exaltada. A maneira como a situação se desenvolveu teve mais a ver com a forma como nos sentimos na época do que com a própria circunstância. Uma discussão com nosso parceiro ou um revés de última hora pode fazer com que as emoções que sentimos interfiram no momento em que uma disputa trabalhista aparece.
Para isso, trabalhos como o de Inteligência Emocional no Trabalho, de Hendrie Weisinger, nos alertam sobre os benefícios de gerenciar emoções de maneira inteligente para resolver conflitos no trabalho. Isso favorecerá uma maior compreensão do que sentimos, nos ajudará a ter empatia com nossos parceiros, expressar nossas emoções de forma assertiva e, o mais importante, regulá-las.
“10% dos conflitos são devido a uma diferença de opinião e 90% a um tom de voz errado” Veja Mariz.
Buscar negociação, a chave para resolver conflitos no trabalho
Quando surge um conflito no trabalho, pode estar relacionado aos nossos colegas. Por exemplo, estamos fazendo muito mais horas trabalhando do que eles ou assumindo responsabilidades que não estão sendo pagas da maneira que consideramos relevante.
Surgem conflitos no trabalho como resultado de uma diferença de interesses. Para resolvê-los, é inútil fazer inimizade com nossos colegas ou chefe. É melhor comunicar de maneira eficaz o que sentimos e com empatia, dois elementos fundamentais para alcançar benefício mútuo.
Além disso, temos que estar abertos a ceder em certas questões e influenciar outras. Não conseguiremos tudo o que queremos nessas negociações, já que as decisões são às vezes tomadas unilateralmente. Portanto, devemos aproveitar ao máximo os acordos que podemos alcançar com a outra pessoa.
Evite “discutir discutindo”
Se examinarmos todas as opções acima, é importante evitar o que é conhecido como “discutir discutindo”. Às vezes, se analisarmos a situação com a perspectiva correta, não é necessário chegar a isso. De fato, isso só nos levará a entrar em um ciclo em que apontamos os defeitos da outra pessoa sem alcançar o que importa, para um acordo que beneficie a todos.
“Lembre-se de que cada discussão tem pelo menos três pontos de vista: o seu, o do outro e o dos outros” Napoleon Hill.
Com essas dicas, os conflitos no trabalho podem ser resolvidos com eficiência. Mas, embora seja fácil de entender, o importante é colocar em prática porque é nesses momentos que surgem problemas, quando as emoções nos dominam e podemos esquecer esses elementos fundamentais.
Autoria: Raquel Lemos Rodríguez
(Fonte Original: lamenteesmaravillosa.com)
*Texto traduzido e adaptado por Naná cml da equipe Fãs da Psicanálise.
*Texto traduzido e adaptado com exclusividade para o site Fãs da Psicanálise. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.