Chega a ser chocante ver como tem gente tão malvada, que faz tanta coisa ruim há tantos anos e está aí, vivendo bem, ostentando riqueza, saúde e poder. Como podemos entender isso?
Muitas vezes achamos que, para os outros é claro, a Lei do Karma deveria ter ação rápida e marcante. Nosso senso de justiça demanda uma resposta rápida. Isso é natural. Mas não é bem assim que funciona a coisa. Nem poderia.
A ideia toda da existência material, de acordo com a tradição que nos trouxe a Lei do Karma, ou seja, a cultura do yoga e de Krishna, é de nos dar margem para viver nossos desejos. Tudo é baseado no princípio áureo da liberdade, do livre arbítrio. Este livre arbítrio vem com um sistema de treinamento, um sistema educacional, embutido, que é a Lei do Karma. Mas é um sistema gradual, para nos educar não ao longo de uma única vida, mas milhares, até milhões, de vidas.
Justiça faz parte do conceito da Lei do Karma, mas seu foco maior é educacional. E para tal, precisamos ter a liberdade de errar. Imagine se você fosse imediatamente punido, ao cometer qualquer falha. Comeu uma coxinha de frango e craccc! Quebra a cadeira onde está sentado e bate a cabeça no chão! Aí não dá, né? Ninguém ia comer coxa de frango (o que seria ótimo, mas não traria um verdadeiro aprendizado).
Deus não quer robôs ou prisioneiros num campo de concentração em estado de medo permanente. Ele quer almas livres, pensantes, que assim podem desenvolver a capacidade de amar de verdade. A liberdade para fazer maldade é a mesma necessária para amar de verdade.
A reação kármica, portanto, acontece normalmente em outra vida ou outras vidas. Ela vai vir, tenha certeza, mas não no tempo humano. Você mesmo já experimentou isso. Você provavelmente já cometeu sua gama de ações nada bonitas e viu que não houve imediata reação material. Muito provavelmente, nada aconteceu se não foi pego. E isso significa que quem faz maldade está numa boa? Não. Porque mesmo não sofrendo imediatas reações kármicas de nossas escolhas ruins de vida, o fato permanece que ao fazermos maldade, nossa mente fica num estado péssimo.
Quem faz maldade vive com a mente em estado de baixa vibração, muitas vezes de ansiedade, medo, raiva, frustração e elevado nível de agito. Já quando fazemos o bem, quando estamos alinhados com nosso dharma, experimentamos imediatamente paz, bem-estar, calma e satisfação.
Em conclusão: fazer o mal traz sofrimento mental agora e proporcional sofrimento futuro, mesmo que seja só em outra vida. Fazer o bem, em contraste, traz felicidade agora e proporcional prazer futuro. Mais do que se preocupar com reações kármicas, o fato é que cumprir seu dharma, além de tornar sua vida melhor agora, traz também as bases para seu avanço em autorrealização, ou seja, avanço para níveis cada vez mais prazerosos de bem-estar, harmonia e paz.
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