Você pode ser cético, pragmático e racional. Pode estar preocupado com as ações práticas do dia a dia e com os números e relatórios gerenciais altamente reveladores. Tudo bem, a gente entende a responsabilidade do seu cargo. Mas uma coisa você não pode negar: meditar funciona.
Amplamente comprovado pela ciência, diversos estudos já mostraram que esta prática infere diretamente na produção química do organismo, o que funciona mais ou menos como o treino da academia. Ela fortalece o cérebro, tonalizando-o e preparando para receber melhor as dificuldades do dia a dia e impactando diretamente na forma como lidamos com as situações.
E a regularidade da prática amplia os resultados, fortalecendo as conexões cerebrais e retardando o envelhecimento natural do cérebro. Um estudo da Wake Forest Baptist Medical Center, da Carolina do Norte, examinou a atividade cerebral antes e depois da meditação de um grupo de voluntários, e atestou uma redução da atividade da área do cérebro responsável por regular as emoções básicas, como raiva e medo, a amigdala.
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Ela gere o instinto de sobrevivência humano e a meditação reduz a atividade cerebral nesta área, o que reduz o stress e a ansiedade causados pelo excesso de pensamentos que geram medo.
E o que isto tem a ver com meu cargo de liderança?
Eu diria que tudo.
Liderança pressupõe capacidade de desenvolver pessoas e mobilizá-las por um objetivo que seja comum e beneficie a todos de uma equipe. E para colocar isso em prática, é preciso uma análise de quais competências comportamentais possuímos que possam auxiliar neste processo.
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Mas também é necessário analisar os gaps de competência que irão prejudicar e bloquear a tarefa de comunicar-se claramente para promover o desenvolvimento e integração entre pessoas. A gestão por competências está fundamentada nesta lógica de identificação de pontos de aptidão e complemento de lacunas através do desenvolvimento.
E onde a meditação entra neste processo? Ela auxilia eficientemente na autopercepção, que impacta no enriquecimento destas competências. Os benefícios já comprovados através da investigação científica passam por clareza de pensamento, empatia e autoconfiança.
Empresas como Google, Disney e General Mills, já descobriram os benefícios de parar, respirar e meditar, antes e até durante o período de trabalho, inclusive implantando programas de meditação regular aos funcionários. Os resultados? Maior foco, alívio do stress, ansiedade e, obviamente, aumento significativo da produtividade.
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E se depois de tudo isto você ainda encontra resistências que o impedem de meditar, pense na formação de novas ideias. Meditação também contribui perfeitamente para o desenvolvimento da criatividade e o surgimento de insights poderosos, por propiciar calma e relaxamento para a mente.
Não é a toa que as melhores ideias costumam aparecer debaixo do chuveiro ou em uma caminhada matinal.
Pesquisadores já comprovaram que meditar aumenta o foco em soluções inovadoras, o que é básico para liderança contemporânea, que deve estar preparada para gerir os modelos de negócio baseados na excelência de serviços entregues e na velocidade e criatividade para resolução de problemas que o mercado atual exige.
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