Comportamento

COMO AJUDAR ALGUÉM QUE SOFRE COM SÍNDROME DO PÂNICO/ANSIEDADE

Aqui você encontrará algumas dicas básicas e essenciais para entender melhor esse problema e saber até que ponto e de que maneira ajudar pessoas que sofrem com ansiedade ou síndrome do pânico.

Nunca menospreze o problema

A síndrome do pânico não é frescura, bobagem ou loucura. Nunca diga a uma pessoa que apresenta sintomas de pânico que ela não tem nada demais ou que é fraqueza dela.

A síndrome do pânico é um problema real que deve ser levado a sério. É importante saber que a pessoa já sofre o bastante com os sintomas da doença, fazê-la se sentir fraca ou perturbada mentalmente é muito cruel e absolutamente desnecessário. A pessoa não é fraca nem covarde, apenas está doente e precisa de ajuda.

Não exerça nenhum tipo de pressão

Se uma pessoa com esse problema diz que não tem condições de fazer algo é porque realmente não tem. A síndrome do pânico não impede o paciente de perceber suas limitações com relação à doença.

Não fique insistindo pra ela sair ou desencanar; acredite, ela quer muito isso, mas não está em condições de enfrentar algumas situações sem ter uma crise ou mal-estar. Tenha muita calma.

Evite formas de incentivo grosseiras ou agressivas

Evite tentar incentivá-la “dando um empurrãozinho” ou um “chacoalhão”, esperando que assim ela reaja. A pessoa está certamente muito sensibilizada e esse tipo de incentivo pode soar como uma agressão para ela, pois certamente se sentirá fraca diante dos outros. Gritar ou dizer certas coisas em tom muito entusiástico para provocar uma reação pode atrapalhar mais do que ajudar.

Evite contar histórias trágicas ou de enfermidades para quem tem esse problema

Em geral, durante o período de crises, a pessoa fica muito suscetível a incorporar sintomas às suas crises, tem medo de ter a mesma doença que ouviu falar ou de sofrer um acidente como “aquele que aconteceu com a vizinha…”

Mantenha a calma durante as crises

Embora seja difícil, procure manter a calma se a pessoa tiver uma crise. Se você não se abalar , mostrar que está por perto para ajudá-la e conseguir acalmá-la, dar segurança, dificilmente ela terá outra crise perto de você. Se você se envolver no desespero do paciente, dificilmente poderá ajudá-lo. As crises podem demorar um pouco, mas elas passam.

Evite tratar quem tem o problema como um coitadinho

Qualquer ser humano se sente inferiorizado quando sentem pena dele. Cuide da pessoa com confiança em sua recuperação e não como se ela fosse uma vítima das circunstâncias.

Jamais indique medicamentos por conta própria ou por experiências de terceiros

Deve-se sempre consultar um psiquiatra para saber qual o tratamento mais indicado para cada caso.

Seja paciente com a pessoa e consigo mesmo

É preciso ter muita paciência e não é nada fácil entender o que se passa nessa situação. Por isso, se você se sentir impotente ou incapaz de entender e ajudar, saiba que isso é bastante comum.

Você jamais deve se sentir um inútil por não poder resolver o problema. A melhor ajuda que você pode dar é manter a calma e confiar muito na recuperação da pessoa, mostrando sempre que você está ali para apoiá-la.

Se for necessário, procure um dos grupos de ajuda. Eles também podem ajudar as famílias dos pacientes e dar maiores informações sobre a doença.

Fonte: Síndrome do Pânico Renasça

Autor: Neusa Carmo

Fãs da Psicanálise

A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

View Comments

  • Tenho crises de panico e ansiedade, sempre me levam a uma emergencia me medicam e volto p casa, parece que vou morrer. É necessario sempre ir ao medico ou posso ficar em casaa e maanter a calma ?

  • E quando você tenta ajudar, mas a pessoa não reage? Estou ficando sem saber mais o que fazer ou dizer,vendo a pessoa que amo se afundando e nada do que digo ou faço ajuda. Estou perdendo o controle,me obriga do a me afastar para outro cômodo da casa para não brigar e poder chorar sozinha um pouco.

  • Tenho dentro do ônibus, isso acaba comigo , pois fico bloqueada e todos locais longe tenho que ir de bicicleta, por medo do ônibus

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