Duas sessões de 1h30min (apenas) foram associadas com uma diminuição de 33% de desenvolvimento de transtornos mentais em adolescentes.
Isso é o que conclui uma investigação multicêntrica conduzida entre parcerias de universidades do Canadá e da Europa.
Realizada na área metropolitana de Londres, dados apontaram que esse tipo de intervenção ajudou a diminuir problemas como a depressão e ansiedade (com uma redução de até 26%), bem como problemas ligados a comportamentos agressivos e impulsivos nos adolescentes (com uma diminuição de até 36%).
Feitas em grupo, as intervenções também contatam com a presença do professor, que os ajudou a identificar os gatilhos situacionais, capacitando-os assim a continuar lidando com os problemas que apareciam de forma construtiva.
E a investigação não parou por aí. A cada seis meses, os alunos ainda faziam testes para o acompanhamento dos resultados e, além da diminuição da depressão, ansiedade, transtornos do pânico, e problemas de interação social, os riscos de pensamentos suicidas também decaíram sensivelmente naqueles que foram identificados inicialmente.
Perceba então que pequenas intervenções como essas podem, na verdade, ter grande impacto na saúde mental dos nossos pequenos e isso poderia ser adotado como um modelo a ser implementado em muitos ambientes escolares.
Raciocine comigo: se uma intervenção em grupo e com apenas 3 horas de duração fez um efeito desse, imagine então uma boa psicoterapia individual, o que não poderá fazer por seu filho ou mesmo por você?… Pense nisso!