O coletivo de bordadeiras Clube do Bordado, criado pelas amigas Vanessa Israel, Renata Dania, Lais de Souza, Amanda Zacarkim, Camila Lopes e Marina Dini, vem inovando uma tradição tipicamente ligada às mulheres, apresentando em seus bordados um conceito livre para a sensualidade.
Na foto abaixo, todas as meninas do Clube, e a Renata, que está atrás da câmera.
As meninas se encontram semanalmente para compartilhar suas experiências com o bordado, além de novas peças.
E foi durante um desses encontros que surgiu a ideia de fazer peças temáticas, mantendo um conceito softporn, com delicadeza e feminilidade.
São peças que retratam mulheres seminuas ou de lingerie em poses sensuais, em inúmeras cores, texturas e tipografias (contrastando perfeitamente com a delicada arte de bordar).
Não demorou muito para a iniciativa ganhar reconhecimento, não só por ser uma forma de quebrar o tabu da sexualidade feminina, como também empoderar mulheres de maneira irreverente. Uma atividade que fazia parte do currículo da mulher ideal para casar (sendo assim parte de um ideal opressor), se transforma, na mão dessas meninas, em um signo de libertação feminina.
“O clube foi criado a partir do desejo de aprender a bordar e ter uma atividade nova dentro das nossas rotinas. A Rê e Lalá, que moram juntas, pediram para a Camila algumas aulas em casa e acabaram convidando as outras meninas que ficaram interessadas. Semanalmente nos encontramos na casa das meninas para bordar, bater papo e trocar ideias. Hoje o clube está virando negócio já que vimos um interesse muito grande das pessoas em adquirir nossas criações”, falou Marina sobre o começo e o sucesso atual do Clube.
O grupo participa de exposições e feiras, onde comercializam suas obras. Outra novidade para reunir o público fã do trabalho das meninas, e que quer aprender a bordar, são os encontros e workshops. A pretensão é que esses encontros aconteçam de forma periódica.
(Autor(a): Nicole Duarte)
(Fonte: modefica.com.br)
Imagens: Instagram do Clube do Bordado
