A era digital modificou o modo de nos relacionarmos. Hoje se abriu a porta para inclusões de meios de comunicação onde se é possível o contato virtual excessivo – o que deixa de lado o cheiro, o beijo e dá entrada a uma gama de sentimentos possivelmente falsos.
A obrigação de dar um “bom dia” pelo celular, a falsa inclusão de sentimentos verdadeiros, ocasiona uma cansativa forma de amar. Talvez um de seus bons efeitos seja o romantismo exacerbado –pelas vias virtuais, possam dar uma melhorada na relação ou podem se tornar desgastantes. Mas o problema é que não há limites.
As redes sociais estão repletas de modelos personificados com pseudo-belezas físicas e intelectuais – ou não, o que acaba atiçando a vontade de conhecer o novo ou se aproximar de outras pessoas. Esse talvez seja parte doprocesso também de desapaixonar-se. Criamos um mundo onde precisamos nos conectar. E se não houvesse conexão? Os casais apaixonados se veriam com menos frequência e talvez os poucos momentos se tornariam bem mais intensos!
O que podemos esperar dos relacionamentos daqui a 20 anos? Onde o casamento está cada vez mais escasso e pessoas procuram a poligamia e traições? Apaixonar-se pelo que é virtual está cada vez mais latente o que quando se vê por víeis reais, pode se tornar tedioso e decepcionante. A paixão é olhar, é toque e sensações. E muito mais interessantes que se iludirem nesse mundo virtual pós-moderno.
Necessariamente podemos “estar ligados” por pensamentos, o que atiça muito mais a vontade de estar perto. E pode de nada interferir na relação. Muito pelo contrário! O que retesa e se liberta é maravilhoso e intensifica muito mais a paixão.
(Autor: “Daniel Velloso, escritor, autor do livro “Avesso da alma” pela Editora Multifoco, nascido em 1985 e viciado em sonhar.”)
Viva!… Muito bom texto este, na verdade acabam tocando em pontos que directa ou indirectamente afectam a todos casais e familias, hoje em dia quase ninguem tem o prazer natural de se avistar com os amigos ao vivo senao pelo virtual e, ao que saiba no virtual a carga emocional e’ bastante ilusoria, ali se assumem papeis jamais imaginados… Somos forcados a aceitar o que nao deveriamos tentar, pois porque o amigo ou amiga se eu nao curtir o seu post la no Face… vai me julgar, dai o medo de perder a amizade, enfim o cortex pre’ frontal e’ duplamente explorado nas Redes Sociais… e’ muita imaturidade mesmo, todavia ha’ que referir que se bem aproveitadas com foco e metas bem estabelecidos, estas constituem um meio mais facil de atingir o maior numero de pessoas e dai lograr bons intentos…
Por outro lado, os relacionamentos de hoje, todo o mundo sabe, nao e’ segredo para ninguem, digo existem pre’-requisitos e contra-propostas para um casal poder conviver junto, a saber: beleza aceitavel, corpo atraente, ‘oferta’ de sexo por parte da mulher e, doutro lado dinheiro, ‘fama’, postura, emprego por parte dos homens, algo que inconscientemente nao foge a regra ate’ para familias tidas com sendo de uma educacao mais voltada a valores morais e espirituais,… so’ que a posterior (no pos- Casamento) a realidade acaba confrontando pois, mais dias menos dias a Rotina x Monotonia comecam a ilustrar a verdadeira face de cada um, visto que durante o namoro houve chance para camuflar as verdades embutidas no Ego, dai que num futuro breve nada nos aguarda senao a separacao do casal.
Ninguem deseja isso, mas a cumplicidade, a amizade, o nivel de ascencao espiritual, a frontalidade, a disputa afetuosa, o foco em “juntos como unico”…. hoje em dia e’ preciso ter muita sorte ou dedicacao para ter tais valores.
Do resto, um abraco!
Estamos juntos