De início, a necessidade de descobrir o que é, e dar um nome. Por que é que tanto pulsa? Só sentir já não basta?
Saber o que é, é suficiente para mentes tão acostumadas a descrer no que não possui bula nem manual? Crer na existência do amor, aquele tão almejado sentimento, avassalador, vulcânico, como disseram que era.
O amor, que parece ter a sua aparição sempre longínqua, lá, em outras vidas, porque nunca deixamos que se aproxime e fique, e por fim, se revele. Se não o experimentamos perto, que dirá dentro, como é para ser. Disseram que ele “só aparece para os distraídos”, “que é fogo que arde sem se ver”, “que é chama”.
Disseram tanta coisa…
Disseram tanta coisa e nós acreditamos. Tomamos como verdade os rumores de que somos inflexíveis e não sabemos amar, que engatinhamos nos assuntos do coração, e por isso, a melhor alternativa é não cedermos quando nos sentirmos tocados. A nossa sorte, é que o amor vence os repelentes da descrença. Não se mostra apenas sob uma face, possui a elegância de aparecer embrulhado em atos de bondade e compreensão, pois é múltiplo sentimento.
Leia mais: Será que amar é mesmo tudo?
Difícil conter a emoção quando os sentidos vibram com o olhar e, a existência daquela pessoa, nos orienta a alterar os planos e as rotas e, enfim, concluímos que, “amor é tudo que nós dissemos que não era”. Nunca vimos nada igual, mesmo que tenhamos encontrado em outro rosto, algum rastro ou luz parecida. Agora é diferente, é tudo coexistindo à flor da pele, com cheiro de novidade, agitação que não perturba, euforia que é fome de abraço.
Quando o peito acolhe o amor, as opiniões alheias, pouco importam. As teorias “amorísticas” dos aventureiros de plantão, caem por terra. Inaugura-se novos olhares, retira-se os tapumes da desconfiança. Já não somos mais os mesmos. Melhoramos com a possibilidade de amar sem conta, como no poema de Drummond. Amar sem cálculos. Sem a ameaça do medo. Amar em demasia, gastar o amor com o que dele transborda. Não dando a ele nomes fictícios nem limitando-o com fórmulas explicativas, que de nada servem.
Leia mais: Medo de amar
Quando falar sobre o amor, afaste “os achismos”, os fantasmas dos relacionamentos fracassados, as frases dos amargurados que o maldizem porque nunca conseguiram vivenciá-lo. Quando amar, retire os apetrechos, os pesos dos nomes, os sapatos caros, a necessidade de obter provas sobre os sentimentos; o amor só pode ser pago na mesma medida, com mais e mais amor essa fortuna que nos torna habitáveis, moradas de outro ser.
Leia mais: Amor é Timing
Mesmo depois de muito tempo sem o aconchego dos abraços, os gestos não envelhecem. Os toques não desaprendem o itinerário das carícias. Refazemos os contornos em outro corpo, ganhamos mais vida com o amparo da pulsação de outra vida. Revigoramos a saúde da alma na palma quente de outra alma. Sentimos que regressamos ao nosso lar na melhor companhia, sem os beliscões da dúvida, sem a insegurança que outrora nos distraía pelas estradas tortuosas da descrença.
“Amor é tudo que nós dissemos que não era” – Charles Bukowski –
Os jogos de cassino on-line cresceram muito nos últimos anos, e não é de se…
Nos últimos anos, a indústria de iGaming (jogos de apostas online) passou por transformações significativas,…
Utilizando terapias para uma nova abordagem ao problema A compulsão por jogos cresce na sociedade…
Agora, a indústria de jogos de azar online está crescendo, o que não é surpreendente,…
Muitos dos jogos de cassino mais famosos existem há séculos, como o Blackjack e a…
Princípios básicos e regras do blackjack Blackjack é um jogo de cartas popular em cassinos…