Quando somos jovens tudo é muito mais rápido, mais intenso, mais profundo, mais empolgantes, mais rijo – para o terror dos homens. Tudo é mais colorido, tem o volume mais alto e ninguém se preocupa com os joelhos.
Mas quando a gente envelhece a coisa muda de figura. A primeira barreira entre os antigos desejos e os novos desejos é aos trinta e poucos.
Aos trinta e poucos o carro dos sonhos já não é o veloz e impetuoso esportivo, mas o confortável e macio sedan. Os sonhos para o futuro não são mais pegar ondas gigantes na Indonésia ou atravessar o país de moto, e sim comprar uma casa na serra pra descansar ou, no máximo, atravessar o país na poltrona da janela do avião.
E o seu ideal de relacionamento não é mais aquele relacionamento com sexo no banheiro da balada alternativa no centro de São Paulo, e sim um relacionamento que te traga paz. Até porque com trinta e poucos você não tem mais idade para baladinhas alternativas, e dependendo do seus joelhos, nem para fazer sexo em pé.
E convenhamos, sexo no banheiro da balada é que nem morar em uma cidade onde você possa pedir comida tailandesa de madrugada: você nunca vai fazer, mas a simples possibilidade de fazê-lo se quiser já te conforta.
Apesar de nunca ter gostado de banheiro de baladas, cheguei na fase de querer um relacionamento tranqüilo. Hoje, pra mim, chegar em casa e ter conforto e carinho é das coisas mais importantes. Troquei o desejo de uma namorada que pule de pára-quedas comigo seminua para desejar uma namorada que, em um fim de semana de cansaço, prefira ficar em casa vendo dezenas de filmes, sem nem botar o nariz pra fora da janela. Hoje prefiro um “vamos ficar quietinhos em casa hoje?” sincero do que um “e aí, vamos fazer o que amanhã?” forçado.
Há dez anos eu queria que minha namorada me ajudasse a botar gelo em um dos muitos ossos que eu quebrei praticando artes marciais, enquanto hoje prefiro uma namorada que me ajude a botar bolsa de água quente na minha lombar doída ou nos meus joelhos nada confiáveis. Eu queria companhia para correr com meus cães na praia ou num parque, já hoje prefiro companhia para escovar os meus três gatos. Há dez anos minhas músicas românticas eram rebeldes e viscerais, hoje são calmas e só pedem para que ela fique comigo para sempre. Hoje, as músicas para a minha namorada são as duas. Elas dizem tudo o que eu quero dizer para ela nesse momento. Tudo não, também quero dizer que se ela quiser sexo em pé no banheiro eu peço pro meu fisioterapeuta me preparar e em menos de seis meses estarei prontinho e novo em folha.
(Fonte: entendaoshomens.com.br )
(Autor: Leonardo Luz, escritor e roteirista)
*Via site parceiro.
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coitada da sua namorada. Dica é .... não namore uma ariana. hehehe
Verdade, pior coisa que eu já fiz até hoje hahaaha
Cara, se vc tá com problema de joelho grave assim aos 35 é melhor procurar um médico, pode ser câncer ósseo ou algo do tipo. Boa sorte.
Concordo, procure um médico e de quebra um psicólogo ahahahhahaha...porque há diferença entre calmaria e indisposição. Boas energias!!!
Leve preguiça me deu esse post kkkkk
Gostei muito..entendo bem que deve ter usado muitos exemplos que nao vida real não se pratica...mas acredito que é assim mesmo...hoje com 36 anos...concordo...prefiro um amor calmo do que uma paixão que me deixe como adolescente e imatura.
Até q enfim alguém entendeu o contexto ... ???????
Pensei que fosse um texto para quem tem acima de 50 e me surpreendi quando o autor menciona os 30 anos. É preciso tomar cuidado para não "envelhecer" cedo demais!
Entendo que que quis dizer, realmente o amor com a maturidade não precisa ser provado a todo momento através de situações inusitadas em que queremos mostrar que amamos , mas sim sentido e "degustado" em momentos de dedicação.
Perfeito. Concordo. O problema é que boa parte dos homens aos trinta não tem maturidade nem pra interpretar esse texto nas entrelinhas assim como algumas mulheres.
Nossa, me deu tédio no segundo parágrafo. Você fala como se tivesse chegado nos 50 e poucos e não nos 30.
Tô preocupado. Estou com 20 e me identifiquei '-'.
Maturidade.